CREMERJ em Revista Outubro/2020

CREMERJ em Revista • Outubro | 2020 7 No radar Conheçaos sinaise sintomas suspeitosdo câncerdemama: • Caroço (nódulo),geralmente endurecido, fixoe indolor. • Alteraçõesnapeleounobico dopeito (mamilo). • Saídaespontâneade líquido domamilo. • Pequenos caroçosnopescoço ou axilas. Emcasodealteraçõessuspeitasnasmamas, procureumaUnidadedeSaúdeesigaos cuidadosparaaprevençãodaCovid-19. inca.gov.br /minsaude /minsaude /MinSaudeBR @MinSaude /ministeriodasaude #SaúdeTodoDia Este mês é marcado pela campanha do “Outubro Rosa”, que visa alertar a população para a prevenção do câncer de mama. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca), até o fim de 2020, no Brasil, serão 66.280 casos da doença, sendo 99% deles em mulheres. A campanha O movimento nasceu nos Estados Unidos e a escolha de outubro aconteceu após o CongressoAmericano torná-loomês nacional de prevenção do câncer de mama no país, já que data era utilizada por vários estados em campanhas isoladas contra a doença. Já o uso do laço cor-de-rosa, que simboliza a iniciativa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990. Este ano a campanha do Ministério da Saúde, lançada em 7 de outubro, tem o slogan “Cuidado com as mamas, carinho com seu corpo”, a fim de chamar a atenção das mulheres para importância da prevenção, do diagnóstico precoce, da realização do autoexame e da busca por atendimento médico, se surgir um possível sintoma. Outubro Rosa e a luta contra o câncer de mama Segundo Inca, até o fim do ano, Brasil terá mais de 66 mil casos da doença Campanha de prevenção ao câncer de mama do Ministério da Saúde, de 2020 A doença Há vários tipos de câncer de mama. A doença também pode se manifestar em homens, o que representa 1% dos diagnósticos. Ainda, de acordo com o Inca, estima-se que o número de mortes pela doença seja 17.763, sendo 17.572 mulheres e 189 homens, em 2020. Entre as ações de prevenção da doença, destacam-se: prática de atividades físicas; alimentação saudável; manutenção de peso corporal adequado; evitar consumo de be - bidas alcoólicas; amamentar; e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcio - nais e terapias de reposição hormonal. Para o Inca, a adoção destes hábitos mais saudáveis pode evitar cerca de 30% dos casos. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Rio de Janeiro (SBM-Rio), Rafael Henrique Szymanski Machado, a SBM- Rio veste a camisa da campanha o ano inteiro e reforça a importância do autoexame. “Frisamos que é necessário que a mulher conheça sua mamae, emqualquer sinal demudança,procure o mastologista. Não somente em casos de nódulos aparentes, mas alteração de coloração também. É recomendado que, alémda consulta com o mastologista, as mulheres a partir dos 40 anos façam exame de mamografia anualmente e adotem um estilo de vida saudável. Sabemos que, quanto antes começar o tratamento, são maiores as chances de cura. Um tratamento iniciado em estágio um pouco mais avançado também há grande sucesso, devido aos avanços de tratamento da doença”, disse. Já o presidente do CREMERJ, o ginecologista Walter Palis, alertou para a dificuldade de acesso ao tratamento na rede pública de saúde: “A detecção precoce e o tratamento rápido aumentam as chances de cura. O Conselho fiscaliza regularmente as unidades de saúde de todo o estado e percebe que a ‘Lei dos 60 Dias’ não tem sido aplicada no Sistema Único de Saúde. Ela garante que o paciente inicie o tratamento em 60 dias após o diagnóstico, mas, infelizmente, isso não vem acontecendo”.

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