CREMERJ em Revista - Ago/2020

CREMERJ em Revista • Agosto | 2020 15 mundo natural. Qual a solução encontrada? Nada mais lógico do que ter transmissões de dados com a Dinamarca, pois ela é um território autônomo deste país. A grande promoção da telemedicina, que conhecemos, hoje, aconteceu nos anos 1990. Foi criada, em Washington, a Ame- rican Telemedicine Association (ATA). Esta associação começou a realizar diversos con- gressos e seminários sobre telemedicina. Também, no Brasil, esta ferramenta na assistência à saúde, começou a ser usada, na mesma época. Ainda, precariamente, com envio de exames via fax ou por ima- gens no computador. Sua grande evolução, no nosso país, acabou acontecendo por decreto, em virtude da pandemia causada pela Covid-19. Sua permanência ainda é incerta, mas há aqueles que apostam suas fichas, que ela veio pra ficar. E você, qual sua opinião? Histórias não contadas A cidade de Norfolk, no estado da Virgí- nia, nos Estados Unidos, tinha problemas sérios de assistência de saúde. Havia hos- pitais distantes, em áreas isoladas. Por isto tudo, criaram uma rede de comunicação entre eles e o Norfolk State Mental Hospital , que era na cidade grande, com todos os apa- ratos para quaisquer tratamentos de saúde. De um polo a outro, no espaço sideral, a transmissão de dados dos astronautas pos- sibilitou o monitoramento de seus sinais. Como temperatura corporal, pressão san- guínea, respiração, batimentos cardíacos. Tudo isto, controlado aqui da Terra com os bonecos lá em cima. Outro caso, em que a “Jovem Teleme- dicina” foi usada, nos transporta para os anos de 1970. A Groenlândia, notória pela quantidade de gelo e neve, tinha dificul- dade de atendimento de saúde a pacientes, pois sempre foi completamente isolada do

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