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CREMERJ em Revista • Fevereiro | 2020 13 Hospital Escola São José. Depois de conhecer o CTI pediátrico, apaixonou-se pelo trabalho e também optou pela neonatologia. Atualmente, na Medicina, André Costa se dedica ape- nas ao SUS, com plantões de pediatria no Hospital Municipal Nossa Senhora do Loreto, no Instituto Es- tadual de Infectologia São Sebastião e no CTI pediá- trico do Hospital Municipal Albert Schweitzer. Com a profissão mais es- tabilizada, ele teve um res- piro para voltar à carreira musical. Mas não foi pla- nejado. Para prestigiar um amigo, integrante da banda DNA, ele resolveu ir ao show do grupo, que aconteceu no Canecão, há dez anos. “En- contrei muita gente conhe- cida e isso me motivou a re- tornar aos poucos. Comecei a ver outra opção de vida com a música. Isso traz ou- tros tipos de tensões, mas alivia o estresse da Medici- na. Por isso, é possível man- ter certo equilíbrio entre as duas atividades”, comple- tou ele, que, em outubro de 2018, tornou-se também conselheiro do CREMERJ, onde atua na parte judican- te e em câmaras técnicas e grupos de trabalho. Banda Há sete anos, ele integra a banda Alma de Vinyl, for- mada por amigos. Alguns já tinham tocado juntos na juventude. Outros vieram para somar. Além de André Costa (baixo e voz), estão Fá- bio Marques (violão e voz), Tatiana Marques (percus- são e voz), Simone Nóbrega (bateria) e Micheli Silva (voz e violão). O grupo faz apre- sentações em eventos cor- porativos e festas de casa- mento e 15 anos. Nenhum deles vive integralmente da música. O repertório é va- riado: vai da década de 50 à atualidade, com arranjos próprios e pegada pop dan- çante. Produção musical Ainda na área musical, Andrezinho Costa, como é conhecido no meio, é sócio do estúdio Fibra, ao lado dos produtores musicais Bruno Galvão, Pedro Mamede e Celso Filho. “Trabalhamos com diversos artistas, entre eles Martinho da Vila, Maria Rita e Roupa Nova. A produ- ção musical é algo que quero trabalhar até a velhice”, des- tacou ele, que ainda contou, com orgulho, que produções musicais do estúdio ganha- ram cinco Grammy’s Latino. A seguir, médicos também devem cuidar da saúde mental Outros projetos André Costa também se dedica ao projeto Sopa- -RJ (Somos Produção Au- toral), que auxilia novos artistas. Um CD é gravado a cada três meses, com músicas autorais, inclusi- ve algumas assinadas por ele, e apadrinhamento de famosos. Grande parte do projeto é produzido no es- túdio da sua casa e parte das gravações recebe des- taque no canal próprio no YouTube. Também participa do Bar MPB, programa de rádio que vai ao ar na rádio Antena 1, todo domingo, às 22h. “Pe- gamos a galera que trabalha na noite e produzimos mú- sicas com novas releituras, de alto nível. Buscamos pro- mover ações para ampliar o cenário musical do Rio de Janeiro”, disse. Para André, sempre há novas coisas para se aprender. Recentemente, ele descobriu um novo hobby . “Gravações feitas com drones. Por conta do trabalho de filmagem da minha produtora, faço parte de um grupo de ‘dro- neiros’. Estou me aventu- rando em fazer projetos com impressora 3D”, fina- lizou o baixista.

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