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24 CREMERJ em Revista • Dezembro | 2019 Drogas ganharam batalhas na 2ª Guerra Mundial Histórias não contadas da Medicina Quem via aquela figura nefasta de Adolf Hitler, ima- ginava que ele só conseguiu aniquilar as vidas de seus inimigos, certo? Negativo. Ao longo da guerra, ma- tou milhares de soldados alemães. Pois, para tornar realidade seu sonho de do- minar o mundo, ele só tinha duas saídas: tomar pra si, a Europa Ocidental, invadin- do Polônia, Tchecoslová- quia, França, Bélgica, Holan- da, Noruega e Dinamarca; e criar soldados robôs em seus exércitos! Estes infe- lizes, que ficavam à frente das batalhas campais, pas- savam três, quatro dias sem dormir, e lutavam como ver- dadeiros guerreiros ciberné- ticos. Sem parar. Como cães alucinados. Determinados a exterminar os inimigos do nazismo. Alimentavam-se parcamente. Mas, eram es- timulados por doses cava- lares de cocaína, heroína e metanfetamina. Todas estas drogas fornecidas pelas for- ças armadas. Tanto é que os soldados franceses não entendiam como seus rivais germânicos lutavam dia e noite, como se não houvesse períodos de descanso, entre as batalhas. Na fronteira da França, a carnificina em cima do exér- cito do país foi devastadora. Os robôs de Hitler empurra- ram os “soldados franceses normais” para baterem em retirada em várias frentes. E, graças à ferocidade dos alemães, muitos morreram sem entender como eles surgiam de todos os lados. Os aviadores da Luftwaffe, a força aérea da Alemanha, na 2ª guerra, usavam todo tipo de droga para incur- sões nos bombardeios. Em pleno voo, pegavam dois ou três comprimidos. Tiravam a máscara respiradora, e os engoliam em seco, mesmo. Isto lhes tirava o medo, da- va-lhes uma força descomu- nal e uma coragem sem pre- cedentes, jamais vista até então. Medo, sono e outras sensações desestimulantes sumiam em minutos. Mas, engana-se quem pensa que só os soldados consumiam drogas. Elas eram disseminadas até en- tre os altos escalões da for- ça germânica. E, também, entre os trabalhadores das fábricas armamentistas Para que produzissem mais. Estu- diosos afirmam que o pró- prio Hitler usava drogas. No final da Guerra, ele já era

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