CREMERJemRevista-Dez19

CREMERJ em Revista • Dezembro | 2019 25 dependente de aproximada- mente 80 drogas diferentes, administradas e recomenda- das pelo seumédico pessoal, Dr. Theodor Morell. Conhe- cido, na Medicina da época, como um grande charlatão. E se formos analisar, fria- mente, só pessoas, fora de si, completamente alucinadas, fariam o que eles fizeram aos pobres judeus e tantos outros, que caíram em suas mãos assassinas. Joseph Menguele, o Anjo da Morte, era o médico-mor do Reich, que criou estas experiências. Inclusive, nos campos de concentração. Onde fez dos pobres judeus cobaias para suas loucuras. Você deve ter visto ou ou- vido falar no soldado franzi- no americano fictício, Steve Rogers, que foi usado como cobaia numa experiência de radiação para criar um supersoldado, o famoso Ca- pitão América. Certamente, esta inspiração de Stan Lee, o criador da Marvel, e de to- dos os Vingadores, deve ter vindo dos supersoldados de Hitler. Há um cálculo aproxima- do que, durante a 2ª guerra mundial, mais de 200 mi- lhões de Pervitin, que é uma droga à base de metanfeta- mina, foram empurrados goela abaixo dos soldados alemães. O resultado era: supersoldados no ar, no mar e na terra sem fome, sem sede, sem dor e sem sono. Autoconfiança e concen- tração com altas doses de loucura. Mas, há quem afir- me que os aliados, também usavam. Só que em doses menores... Recentemente, foi pu- blicado pela Associação de Médicos da Alemanha que, além de distribuir estas dro- gas entre seus soldados, produziam outro estimu- lante químico para uso em combate. Era o DI-X. Cada pílula tinha, em sua compo- sição, 5 mg de cocaína, 3 de metanfetamina e 5 de Euko- dal, um analgésico derivado da morfina. Foi testado em prisioneiros de Sachsenhau- sen, um campo de concen- tração nazista. Nos testes, os prisioneiros-cobaias ca- minhavam mais de 100 qui- lômetros após engolir a dro- ga, sem parar e commais de 20 quilos nas costas. Mas, as consequências depois eram desastrosas. Levando mui- tos prisioneiros e soldados à morte!