CREMERJemRevista-Nov19

20 CREMERJ em Revista • Novembro | 2019 As férias de um médico bacteriologista e melões podres salvaram o mundo Estando no século XXI, então fica difícil imaginar como era, como se desen- volvia o trabalho dos mé- dicos na 1ª e 2ª Guerras Mundiais. As batalhas se davam em campos, os cha- mados fronts . Hoje, o su- jeito aperta um botão, no Hemisfério Norte e destrói um país lá pelas bandas da América do Sul. Simples tec- nologia. Mas, antes, eram batalhas e mais batalhas. Estratégias para cá e para lá. Táticas pensadas passo a passo. E no meio disto tudo, os pobres soldados, que se tivessem sorte de saírem vi- vos, nunca mais iam querer participar destas carnifici- nas. Mas, invariavelmente, levavam tiros, perdiam bra- ços, pernas e outros. Isto, quando não infeccionavam as feridas provenientes de tiros, facadas e bombas. E aí, o que fazer? A bactéria se instalava no corpo e de- vorava as entranhas do po- bre coitado. A estatística era de um médico para cada grupo de 16, 17 soldados. Tome tra- balho. E isto, quando o mé- dico não morria em comba- te. Aí, mais desfalques no atendimento médico. E se o infeliz do inimigo, que aba- teu o médico, fosse captura- do, era julgado com culpabi- Histórias Não Contadas

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