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14 CREMERJ em Revista • Outubro | 2019 O medicamento conheci- do e usado pela maioria dos soldados que lutaram na 1ª Guerra Mundial. E como foi amplamente utilizada sua ingestão, ela aparece em vários relatos e memórias daqueles que lá estavam. Ela era dada para os mais diversos tipos de doenças. Em cartas resgatadas por historiadores daquela guer- ra, havia relato de soldados que diziam que não impor- tava o tipo de mal que os atacava. A panaceia era a Pílula 9! Se você não havia sido diagnosticado do mal que lhe afligia, uma coisa era certa: você tomaria a núme- ro 9 e voltaria para o campo de batalha. Mas, a sua eficácia era, no mínimo, duvidosa. Ima- gine-se, no início do sécu- lo XX, no ardor de batalhas campais, com as mais diver- sas doenças e mais a “Gripe espanhola”. E ela aconteceu durante a 1ª Guerra Mun- dial, onde os principais pa- íses envolvidos no conflito foram Inglaterra, França, EUA, Rússia, Alemanha, Itá- lia e Japão. E para não alar- dear situações ruins, estes países censuravam notícias sobre a presença da epide- mia em seus territórios, em razão da questão bélica. É certo que com a 1ª Guerra Mundial houve gran- de avanço na Medicina. Nos hospitais de campo conse- guiam diagnosticar e tratar, de uma forma mais eficien- te, devido à inovações que surgiram naquela época. Um exemplo disto foi o apa- relho de Raios-X, surgido no mundo, no final do século XIX. E foi amplamente utili- zado, pelo exército francês, salvando muitas vidas. A responsável por este fato foi cientista polonesa Ma- rie Curie. Foram equipados alguns veículos com esses aparelhos. Você sabe o que é a Pílula nº 9? Histórias não contadas

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