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CREMERJ em Revista • Setembro | 2019 25 mente, criou o Programa Na- cional de Imunizações (PNI), estabelecendo um calendá- rio de vacinação para a po- pulação. Em segundo lugar, investiu na criação de espa- ços tecnológicos – explicou. Hoje, a Bio-Manguinhos é um dos principais centros de produção do país. Além das vacinas, o instituto pro- duz biofármacos e kits para diagnóstico. Seu portfólio contém dez vacinas, seis biofármacos e 17 reativos para diagnósticos. Desde 2001, possui certificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por ser a maior fabricante da vacina contra febre amarela, ex- portando-a para 74 países. Com toda essa capaci- dade em pleno desenvolvi- mento, a instituição busca há mais de 40 anos ampliar o acesso à saúde, segundo Maria de Lourdes Maia. – Para cada R$ 1 investi- do em vacinação, o governo economiza R$ 16. Então, é fundamental destacar que as mortes evitadas pela va- cinação é a principal forma de mostrar os benefícios da imunização. A missão é sempre contribuir para uma melhor qualidade de vida dos brasileiros – disse. De acordo com a médi- ca, mesmo com a volta de doenças consideradas er- radicadas e do movimento contrário à imunização, a maneira mais saudável para o controle das doenças con- tinua sendo a vacina. – É preciso ressaltar que as doenças tratadas com as vacinas conseguiram elevar a expectativa de vida das pessoas. O que está aconte- cendo, infelizmente, é mul- tifatorial. Como ninguém mais morre por essas doen- ças, as pessoas deixam de se vacinar. Pais que se esque- cem de levar seus filhos du- rante a época de campanha, horários de funcionamento dos postos de saúde, ques- tões de segurança e as “fake news”. Toda a classe médica está empenhada em desmi- tificar mentiras propagadas a respeito da vacinação – enfatizou. Fotos: Fiocruz

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