Publicação científica trimestral do CREMERJ - volume 2 - número 3 - 2023

35 Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.2, n.3, p.18-37, jul-set 2023 Acalasia: diagnóstico e terapêutica Gerson Domingues e Ana Tarasiuk REFERÊNCIAS 1. Gyawali CP, Bredenoord AJ, Conklin JL, Fox M, Pandolfino JE, Peters JH, et al. Evaluation of esophageal motor function in clinical practice. Neurogastroenterol Motil. 2013;25(2):99-133. 2. Jia X, Chen S, Zhuang Q, Tan N, Zhang M, Cui Y, Wang J, Xing X, Xiao Y. Achalasia: The Current Clinical Dilemma and Possible Pathogenesis. J Neurogastroenterol Motil. 2023 Apr 30;29(2):145-155. doi: 10.5056/jnm22176. PMID: 37019860; PMCID: PMC10083112. 3. Vaezi MF, Pandolfino JE, Yadlapati RH, Greer KB, Kavitt RT. ACG Clinical Guidelines: Diagnosis and Management of Achalasia. Am J Gastroenterol. 2020 Sep;115(9):1393-1411. doi: 10.14309/ ajg.0000000000000731. PMID: 32773454; PMCID: PMC9896940. 4. Kahrilas PJ, Kishk SM, Helm JF, Dodds WJ, Harig JM, Hogan WJ. Comparison of pseudoachalasia and achalasia. Am J Med. 1987;82(3):439-46. 5. Zaninotto G, Bennett C, Boeckxstaens G, Costantini M, Ferguson MK, Pandolfino JE, et al. The 2018 ISDE achalasia guidelines. Dis Esophagus. 2018;31(9). 6. Neyaz Z, Gupta M, Ghoshal UC. How to perform and interpret timed barium esophagogram. J Neurogastroenterol Motil. 2013;19(2):251-6. 7. Rohof WO, Lei A, Boeckxstaens GE. Esophageal stasis on a timed barium esophagogram predicts recurrent symptoms in patients with long-standing achalasia. Am J Gastroenterol. 2013;108(1):49-55. 8. Clouse RE, Staiano A. Topography of the esophageal peristaltic pressure wave. Am J Physiol. 1991;261(4 Pt 1):G677-84. 9. Clouse RE, Staiano A, Alrakawi A, Haroian L. Application of topographical methods to clinical esophageal manometry. Am J Gastroenterol. 2000;95(10):2720-30 10. Bogte A, Bredenoord AJ, Oors J, Siersema PD, Smout AJ. Reproducibility of esophageal high-resolution manometry. Neurogastroenterol Motil. 2011;23(7):e271-6. 11. Soudagar AS, Sayuk GS, Gyawali CP. Learners favour high resolution esophageal manometry with better diagnostic accuracy over conventional line tracings. Gut. 2012;61(6):798-803. CONCLUSÃO A acalasia é uma doença degenerati- va, de fisiopatologia incerta, e que gera um relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior e perda da peristalse organizada no corpo esofágico. Sua etio- logia é variável, podendo ser primária ou secundária a doenças motoras, como a doença de Chagas. O diagnóstico é feito através de uma clínica compatível, além da manometria esofágica de alta resolução, atual método padrão ouro. As opções de tratamento atual são variáveis, desde a dilatação pneumática da cárdia até técni- cas cirúrgicas como miotomia a Heller e a miotomia endoscópica peroral. A escolha do tratamento deve ser individualizada para cada paciente, levando em conside- ração o seu subtipo e fatores de risco. O seguimento após a terapêutica não é padro- nizado, sendo até hoje um grande desafio ao especialista. Os escores clínicos têm sido desenvolvidos para avaliar a resposta à terapêutica instituída, entretanto ainda faltam outros parâmetros para melhor acompanhamento.

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