Publicação científica trimestral do CREMERJ - número 2 - 2022

105 Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.1, n.2, p.101-112, abr-jun 2022 Cintilografia com leucócitos marcados para localização de infecção Claudio Tinoco Mesquita et al. Tabela 1 Indicações para uso da cintilografia com leucócitos marcados Condição Clínica Indicação específica Características operacionais Osteomielite y Osteomielite de ossos periféricos y Suspeita de osteomielite y Avaliação de resposta ao tratamento y Espondilodiscite y Infecção de tecidos paravertebrais Acurácia superior a 90% (1,5,10) Infecções em próteses ortopédicas y Suspeita de afrouxamento séptico y Avaliação de resposta ao tratamento Acurácia entre 88% e 98% (11) Doença inflamatória intestinal y Avaliação de atividade de doença y Avaliação de resposta ao tratamento y Diagnóstico diferencial entre estenoses inflamatórias e fibróticas Acurácia superior a 90% (12) Endocardite infecciosa y Infecção em próteses valvares y Infecção em dispositivos implantáveis como marcapassos, ressincronizadores, desfibriladores e dispositivos de assistência circulatória y Infecção em valvas cardíacas nativas y Diagnóstico diferencial de endocardite marântica y Avaliação de embolia séptica y Avaliação de resposta ao tratamento Sensibilidade entre 70% a 80% e especificidade entre 80% a 100% (6,8,13–15) . Tamanho da vegetação e localização tem impacto significativo no caso de valvas nativas. Infecção pós-operatória y Febre de origem indeterminada y Diagnóstico diferencial de suspeita de abscessos e coleções líquidas Acurácia > 90% (16) Febre de origem obscura y Avaliação de sítio desconhecido de infecção Sensibilidade de 60% e especificidade de 70% (17) Infeções de enxertos vasculares y Avaliação de infecção em próteses vasculares y Avaliação de resposta ao tratamento Acurácia superior a 90% (18–20) sensibilidade e especificidade de 90% para a detecção de infecção em próteses vascula- res. Algumas condições podem levar a fal- sos positivos, como trombose intraprotética, pseudoaneurismas, hematomas e linfoceles; entretanto são casos raros. (19) Na Figura 2 ilustramos um caso de infecção em uma endoprótese de aorta abdominal.

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