Publicação científica trimestral do CREMERJ - número 2 - 2022

61 Med. Ciên. e Arte , Rio de Janeiro, v.1, n.2, p.49-62, abr-jun 2022 Fibrilação Atrial – diagnóstico, fisiopatologia e terapêutica Eduardo B. Saad e Charles Slater REFERÊNCIAS 1. Calkins H, Hindricks G, Cappato R, et al. 2017 HRS/EHRA/ECAS/APHRS/SOLAECE Expert Consensus Statement on Catheter and Surgical Ablation of Atrial Fibrillation. Hear Rhythm. 2017;(May):1. doi:10.1016/j. hrthm.2017.05.012 2. Zoni-Berisso M, Lercari F, Carazza T, Domenicucci S. Epidemiology of atrial fibrillation: European perspective. Clin Epidemiol. 2014. doi:10.2147/CLEP.S47385 3. Patel NJ, Deshmukh A, Pant S, et al. Contemporary trends of hospitalization for atrial fibrillation in the united states, 2000 through 2010 implications for healthcare planning. Circulation. 2014. doi:10.1161/ CIRCULATIONAHA.114.008201 4. Magalhães L, Figueiredo M, Cintra F, et al. II Diretrizes Brasileiras de Fibrilação Atrial. Arq Bras Cardiol. 2016;106(4):1-22. doi:10.5935/abc.20160055 5. Haïssaguerre M, Jaïs P, Shah DC, et al. Spontaneous Initiation of Atrial Fibrillation by Ectopic Beats Originating in the Pulmonary Veins. NEngl JMed. 1998;339(10):659-666. doi:10.1056/NEJM199809033391003 6. Marrouche NF, Wilber D, Hindricks G, et al. Association of atrial tissue fibrosis identified by delayed enhancement MRI and atrial fibrillation catheter ablation: the DECAAF study. JAMA. 2014;311(5):498- 506. doi:10.1001/jama.2014.3 7. Wijffels MCEF, Kirchhof CJHJ, Dorland R, Allessie MA. Atrial Fibrillation Begets Atrial Fibrillation. Circulation. 1995;92(7):1954-1968. doi:10.1161/01.CIR.92.7.1954 8. Rodriguez LM, Timmermans C, Wellens HJJ. Are Electrophysiological Changes Induced by Longer Lasting Atrial Fibrillation Reversible? Circulation. 1999;100(2):113-116. doi:10.1161/01.CIR.100.2.113 significativamente menor no grupo que recebeu o dispositivo. Desde então, múltiplas outras evidên- cias comprovaram a eficácia de próteses oclusoras do apêndice atrial esquerdo na prevenção de fenômenos embólicos e sangramentos. O estudo PRAGUE - 17 (26) demonstrou não inferioridade da oclusão também quando comparado com os novos anticoagulantes diretos, podendo ser uma excelente alternativa quando há contrain- dicação ao uso de anticoagulantes por risco hemorrágico elevado. Os riscos relacionados ao procedimento são também baixos e semelhantes aos ris- cos da ablação (acesso vascular e derrame pericárdico), com as possibilidades adicio- nais de migração da prótese ou formação de leaks entre a prótese e o apêndice. CONCLUSÃO A abordagem terapêutica do paciente portador de fibrilação atrial pode ser com- plexa. Existem muitas ferramentas dispo- níveis na atualidade que podem beneficiar o paciente, mas um olhar individualizado para as suas necessidades e uma análise do risco-benefício de cada tratamento imple- mentado são imprescindíveis para atingir um bom resultado. Os maiores avanços nas últimas décadas foram em técnicas minima- mente invasivas como a ablação por cateter.

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