PSIQUIATRIA: A REALIDADE DA ASSISTÊNCIA - RESUMIDO

Anticonvulsivante: Fenitoína, Carbamazepina Estabilizador de Humor: Lamotrigina, Valproato de Sódio Hipnóticos: Dalmadorm, Nitrazepan Outros: Sulpiride, Prometazina, Biperideno, Artane Obs: A rede tem problemas com as compras de medicamentos, que são adquiridos algumas vezes emergencialmente, por causa do tempo exigido para licitação. Assim observa-se alguma descontinuidade nos tratamentos. O tempo máximo em que a unidade ficou semmedicamentos foram15 dias. Recursos Humanos: Psiquiatras: 2 Lotação: CAPS e 1 deles tambémno Hospital Geral (PA). Psiquiatras infantis: 0, as crianças são atendidas pela APAI e os adolescentes são cadastrados no CAPS. Psicólogos: 7 Lotação: 2 no CAPS, 3 no CANCA (clínica de crianças, adolescentes e mulheres, que atende pacientes psiquiátricos crianças e adolescentes) e 2 no PA do Hospital Geral. Terapeutas ocupacionais: 1 Lotação: CAPS Assistentes Sociais: 8 Lotação: Prefeitura e CAPS Outros: 2 Lotação: 2 professoras (ensino de 1º grau), no CAPS. DISCUSSÃO Um dado de importância para a avaliação da realidade da assistência psiquiátrica no Estado é a taxa de leitos psiquiátricos/1.000 habitantes. Esta taxa caiu 20% entre 1992 e 2004. Além disso, a taxa de leitos privados é acentuadamente maior do que a de leitos públicos. Entretanto os dados também mostram que essa desativação não foi acompanhada pela disponibilização de uma rede comunitária de serviços. Hoje, o Estado tem uma taxa de 0,5 leitos/1.000 habitantes. Esta taxa traduziria um número adequado de leitos, se considerarmos que 1% da população sofre de quadros psicóticos graves e que destes pelo menos 5% necessitam de leitos psiquiátricos, sendo estimada a necessidade de, no mínimo, 0,5 leitos/1.000 habitantes. Entretanto, boa parte destes leitos não está disponível, pois pertencem a grandes hospitais psiquiátricos que têm seus leitos ocupados por pacientes com longo período de internação. A política oficial do governo aponta para a redução cada vez maior dos leitos psiquiátricos, e para a criação das alternativas de tratamento na comunidade. Esta redução vem se acelerando a cada dia, principalmente em relação aos leitos públicos, ao mesmo tempo em que há um abandono destas unidades no que diz respeito aos recursos humanos, sem que os serviços comunitários alternativos à internação sejam criados em número 44

RkJQdWJsaXNoZXIy ODA0MDU2