DENGUE: DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO: ADULTO E CRIANÇA
Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 24 6.4.2 Conduta Reposição volêmica (adultos e crianças): Iniciar imediatamente fase de expansão rápida parenteral, com solução sali- na isotônica: 20 ml/kg em até 20 minutos, em qualquer nível de complexidade, inclusive durante eventual transferência para uma unidade de referência, mes- mo na ausência de exames complementares. Caso necessário, repetir por até três vezes, de acordo com avaliação clínica (ver Tabela 1, item 2 – Espectro clínico). Reavaliação clínica a cada 15-30 minutos e de hematócrito em 2 horas. Estes pacientes necessitam ser continuamente monitorados. Repetir fase de expansão até três vezes. Se houver melhora clínica e laboratorial após fases de expansão, retornar para a fase de expansão do grupo C e seguir a conduta recomendada para o grupo. Estes pacientes devem permanecer em acompanhamento em leito de UTI até estabilização (mínimo 48 horas), e após estabilização permanecer em leito de internação. a) Realizar exames complementares obrigatórios : • Hemograma completo. • Dosagem de albumina sérica e transaminases. b) Os exames de imagem recomendados são radiografia de tórax (PA, perfil e incidência de Laurell) e ultrassonografia de abdome. O exame ultrassonográfico é mais sensível para diagnosticar derrames cavitários, quando comparados à radiografia. c) Outros exames poderão ser realizados conforme necessidade: glicemia, ureia, creatinina, eletrólitos, gasometria, TPAE e ecocardiograma. d) Exames para confirmação de dengue são obrigatórios, mas não são essen- ciais para conduta clínica. Na primeira coleta de sangue, solicitar realização destes exames, atentando para a necessidade de acondicionamento ade- quado: -20ºC para realização da sorologia (após o quinto dia) e -70ºC para realização do isolamento viral ou PCR (até o quinto dia de doença).
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