DENGUE: DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO: ADULTO E CRIANÇA
Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 20 6.2 Grupo B 6.2.1 Caracterização a) Caso suspeito de dengue. b) Ausência de sinais de alarme. c) Com sangramento espontâneo de pele (petéquias) ou induzido (prova do laço positiva). d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades (lacten- tes – menores de 2 anos –, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus , doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc), doenças hemato- lógicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes). 6.2.2 Conduta a) Solicitar exames complementares: • Hemograma completo, obrigatório para todos os pacientes. • Colher amostra no momento do atendimento. • Liberar o resultado em até duas horas, ou no máximo quatro horas. • Avaliar a hemoconcentração (parâmetros, Anexo D). • Outros exames deverão ser solicitados de acordo com a condição clínica associada ou a critério médico. b) O paciente deve permanecer em acompanhamento e observação até o resultado dos exames. c) Prescrever hidratação oral conforme recomendado para o grupo A, até o resultado dos exames. d) Prescrever paracetamol e/ou dipirona conforme Anexo E. e) Seguir conduta conforme reavaliação clínica e resultados laboratoriais: • Paciente com hematócrito normal: » Tratamento em regime ambulatorial com reavaliação clínica diária. » Agendar o retorno para reclassificação do paciente, com reavaliação clínica e laboratorial diária, até 48 horas após a queda da febre ou imediata, na presença de sinais de alarme. » Orientar o paciente para não se automedicar, permanecer em repou- so e procurar imediatamente o serviço de urgência em caso de san- gramentos ou sinais/sintomas de alarme.
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