DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 310 sudorese, cansaço, mialgia; ou toda pessoa testada para Malária durante investigação epidemiológica. Observação: Existe a possibilidade de aparecimento de sintomas em período maior de 30 dias após contato com áreas de transmissão de Malária, e casos de Malária decorrentes de transmissão não vetorial. Estes casos também devem ser notificados. - Confirmado: critério clínico-laboratorial - toda pessoa cuja presença de parasito ou algum de seus componentes, tenha sido identificada no sangue pelo exame laboratorial. - Descartado: caso suspeito comdiagnóstico laboratorial negativo para Malária ou positivo para outra doença. M EDIDAS A S EREM A DOTADAS Diagnóstico e tratamento - O tratamento precoce da malaria, além de curar o indivíduo, diminui a ocorrência de incapacidades e risco de complicações. Além disso, a redução rápida da produção de game- tócitos (as formas do parasita capazes de infectar o mosquito) contri- bui para interrupção da cadeia de transmissão. Para que a estratégia funcione, os municípios endêmicos devem ter uma rede de postos de diagnóstico e tratamento que garanta acesso oportuno ao diagnóstico e tratamento com boa qualidade. Controle vetorial - As atividades de controle vetorial são complemen- tares ao diagnóstico e tratamento. O controle vetorial deve ser desen- volvido, preferencialmente, no nível municipal e tem como objetivo principal reduzir o risco de transmissão, prevenindo a ocorrência de epidemias, com a consequente diminuição da morbimortalidade. De- ve-se analisar a capacidade operacional instalada no município para as atividades de controle vetorial que se pretende realizar e, baseado nela, definir em quantas localidades prioritárias é possível fazer con- trole vetorial, seguindo todos os critérios de periodicidade, qualidade e cobertura. Após a realização de qualquer atividade de controle vetorial, deve-se realizar uma avaliação do impacto dessas ações de controle tanto na densidade de mosquitos quanto na transmissão de Malária. «SFBT FOEÐNJDBT t Borrifaçao residual intradomiciliar - Deve ser realizado o controle químico de vetores adultos, baseado em borrifação residual intrado- miciliar e termonebulização com inseticidas piretróides, compostos sintéticos análogos ao piretro que, de forma geral, são menos tóxi- D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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