DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 22 D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS fundamental importância no diagnóstico dessa infecção viral, sendo que pode haver particularidades para cada etapa De forma geral, o espécime preferencial para o diagnóstico laboratorial é a secreção da nasofaringe (SNF), colhido de preferência nos primeiros três dias de aparecimento dos sinais e sintomas até no máximo o 7° dia. (mas, pre- ferencialmente, até o 3° dia). A partir de 1 de janeiro de 2010, será objeto de notificação e coleta de material biológico apenas os casos de SRAG que forem hospitalizados. Tal medida justifica-se devido ao aumento no número de amostras co- letadas a partir de casos suspeitos de síndrome gripal, durante a ocor- rência da atual pandemia. Desde então os laboratórios de referência passaram a priorizar o processamento de amostras e diagnóstico de casos graves e óbitos. Os agentes infecciosos prioritários para investigação etiológica são os vírus influenza e os agentes etiológicos responsáveis por quadros de pneumonia bacteriana. As amostras de secreções respiratórias devem ser coletadas preferencialmente no 3° dia após o início dos sintomas e, no máximo, até o 7° dia. t " UÏDOJDB EF EJBHOØTUJDP QSFDPOJ[BEB QFMB 0.4 QBSB DPOĕSNBÎÍP laboratorial do novo vírus da Influenza Pandêmica A(H1N1)2009 pandêmica é o RT-PCR. t /ÍP Ï SFDPNFOEBEB B NFUPEPMPHJB EF JNVOPĘVPSFTDÐODJB JOEJSFUB (IFI) para detecção desse novo subtipo de Influenza Pandêmica A(H1N1)2009 pandêmica, no momento atual. t 0 QSPDFTTBNFOUP EBT BNPTUSBT EF TFDSFÎÍP SFTQJSBUØSJB EF DBTPT suspeitos para o diagnóstico de infecção pelo novo vírus da Influenza Pandêmica A(H1N1)2009 pandêmica será realizado exclusivamente pelos Laboratórios de Referência (LR): Instituto Adolfo Lutz (IAL/ SP), em São Paulo; Instituto Evandro Chagas (IEC/PA), no Pará; Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), no Rio de Janeiro. O isolamento viral e as técnicas de biologia molecular são realizados na Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública que é composta por Laboratórios Centrais de Saúde Pública dos Estados, alémde três laboratórios de referência nacional para influenza (Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Fiocruz/MS e Instituto Adolfo Lutz/SES/SP). Estas instituições realizam caracterização antigênica e genômica dos vírus da influenza isolados, além do monitoramento das mutações e da resistência aos medicamentos. Para caracterização complementar de vírus de influenza detectados no país amostras são enviadas pelos laboratórios de referência para o CDC/Atlanta, Centro Colaborador da OMS para as Américas.

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