DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 424 V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - O principal objetivo da vigilância epidemiológica é iden- tificar as possíveis fontes de infecção. Deve ser feita investigação epi- demiológica, entre os contatos de todo caso novo de Tuberculose e, prioritariamente, nos contatos que convivam com doentes bacilíferos, devido ao maior risco de infecção e adoecimento que esse grupo apre- senta. Notificação - Doença de notificação compulsória e investigação obrigatória. Definição de caso Suspeito t Todo indivíduo com sintomatologia clínica sugestiva de Tuberculose pulmonar: tosse por três ou mais semanas, febre, perda de peso e apetite, ou suspeito ao exame radiológico. t 1BDJFOUF DPN JNBHFN DPNQBUÓWFM DPN 5VCFSDVMPTF Confirmado Critério clínico laboratorial t Tuberculose pulmonar bacilífera - Paciente comduas baciloscopias diretas positivas, ou uma baciloscopia direta positiva e cultura positiva ou uma baciloscopia direta positiva e imagem radiológica sugestiva de Tuberculose. t Tuberculose pulmonar escarro negativo (BK) - É o paciente com duas baciloscopias negativas, com imagem radiológica sugestiva, e achados clínicos ou outros exames complementares, que permitam ao médico efetuar um diagnóstico de Tuberculose. t Tuberculose extrapulmonar - Paciente com evidências clínicas, chados laboratoriais, inclusive histopatológicos compatíveis com Tuberculose extrapulmonar ativa, em que o médico toma a decisão de tratar com esquema específico; ou paciente com, pelo menos, uma cultura positiva para M. tuberculosis , de material proveniente de uma localização extrapulmonar. Critério clínico-epidemiológico - O raciocínio diagnóstico deve de- senvolver-se, a partir do exame clínico, dos dados epidemiológicos e da interpretação dos resultados dos exames solicitados. Em situações em que o diagnóstico laboratorial não pode ser realizado, o clínico pode confirmar o caso pelo critério clínico epidemiológico, principalmente, quando de história de contato com doentes de Tuberculose, fator de importância primordial para a suspeição diagnóstica. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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