DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 329 t 'PSNB DSÙOJDB UJQP BEVMUP - Representa cerca de 90% dos casos em várias regiões do Brasil. Predomina em indivíduos do sexo mas- culino acima dos 30 anos, trabalhador ou ex-trabalhador rural. As manifestações mais comuns são sinais e sintomas respiratórios, tosse produtiva com expectoração mucopurulenta. Nesses casos, muitas vezes estão associados sinais e sintomas extrapulmonares marcantes, como lesões mucocutâneas, disfagia, rouquidão, emagrecimento importante, síndrome de Addison. Opaciente pode apresentar mani- festações resultantes da fibrose cicatricial posterior ao tratamento – sequelas, tais como estenose de traqueia, síndrome disabsortiva, insuficiência de supra-renal. t 0VUSBT GPSNBT - São esporádicas e podem ter apresentação clínica extremamente pleomórfica, com lesões variadas, isoladas ou múlti- plas. Merecem atenção as taxas crescentes de comprometimento do sistema nervoso central, que, às vezes, leva ao acometimento das funções vitais. Sinonímia - Antigamente conhecida como blastomicose sul-america- na ou moléstia de Lutz-Splendore e Almeida. Etiologia - Fungo dimórfico denominado P. brasiliensis . Reservatório - Solo contaminado com o agente. Modo de transmissão - Por inalação do fungo. Contaminação por meio de ferimentos cutâneos e mucosas é extremamente rara. Período de incubação - De 1 mês a anos. Período de transmissibilidade - Não há caso descrito de trans- missão pessoa a pessoa. Complicações - Podem ser decorrentes de co-morbidades, como no caso de co-infecção com HIV e tuberculose. Os quadros, quando asso- ciados a essas infecções, tendem a ser mais graves. Outras complica- ções, como insuficiência supra-renal e insuficiência respiratória, mui- tas vezes, são decorrentes de sequelas, como descrito anteriormente. Diagnóstico - Clínico e laboratorial. Esse último é feito com o acha- do do parasita, que se apresenta como células arredondadas, de dupla parede, birrefringente, com ou sem gemulação. Quando há gemula- ção múltipla, o parasita toma aspecto de “roda de leme”. Provas soro- lógicas, como a imunodifusão em gel e histopatologia, são também empregadas. Diagnóstico diferencial - Com as outras micoses sistêmicas que compõem a síndrome verrucosa (tuberculose, esporotricose, histo- plasmose em imunodeprimidos, leishmaniose tegumentar americana, P ARACOCCIDIOIDOMICOSE

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