DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 306 esquema profilático, com Cloroquina semanal (Tabela 7), tendo-se o cuidado de certificar se houve adesão correta do paciente ao tratamen- to convencional com Cloroquina + Primaquina (Tabela 3 ou 4). Ges- tantes e crianças com menos de 6 meses não podem usar Primaquina. Nesses casos, tratar de acordo com a Tabela 6. Tratamento da Malária na gravidez e na criança menor de 6 meses No caso de Malária por P. falciparum durante o primeiro trimestre de gravidez e em crianças menores de 6 meses apenas a Quinina associada à Clindamicina deve ser utilizada. No segundo e terceiro trimestres da gestação a combinação de Artemeter+os de 6 meses não Lumefantrina pode ser utilizada com segurança (Tabela 8); a Doxiciclina é contrain- dicada, enquanto a Clindamicina pode ser usada com segurança em associação com Quinina. Os derivados da Artemisinina podem ser usados no primeiro trimestre de gestação em casos de Malária grave, caso seja iminente o risco de vida da mãe . Gestantes e crianças menores de 6 meses com Malária pelo P. vivax ou P. ovale devem receber apenas Cloroquina (Tabela 6) para o seu trata- mento, uma vez que a Primaquina é contraindicada nessas situações pelo alto risco de hemólise. Após um segundo episódio de Malária por P. vivax ou P. ovale (recaída), toda gestante deverá receber com o trata- mento convencional com Cloroquina (Tabela 6) e, em seguida, iniciar o esquema de Cloroquina semanal profilática (Tabela 7), durante 12 semanas, para prevenção de novas recaídas. O mesmo se aplica para crianças menores de 6 meses. Gestantes e crianças menores de 6 meses comMalária pelo P. malariae devem receber tratamento com Cloroquina normalmente (Tabela 6). Tratamento da Malária grave e complicada causada pelo P. falciparum Qualquer paciente portador de exame positivo para Malária falcipa- rum , que apresente um dos sinais e/ou sintomas de Malária grave, o tratamento deve ser orientado de preferência em unidade hospitalar. Nesses casos, o principal objetivo do tratamento é evitar que o paciente evolua para óbito. Para isso, antimaláricos potentes e de ação rápida devem ser administrados (Quadro 22), juntamente com todas as me- didas de suporte à vida do paciente. Secundariamente, após evidência de melhora das complicações da Malária grave, deve-se preocupar com a prevenção de recrudescência, da transmissão ou da emergência de resistência. D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS

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