DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 283 L EISHMANIOSE V ISCERAL como evitar se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite). t %JSJHJEBT BP WFUPS - Saneamento ambiental. Desencadear medidas simples para reduzir a proliferação do vetor, como limpeza urbana, eliminação de resíduos sólidos orgânicos e destino adequado dos mesmos, eliminação de fonte de umidade. t %JSJHJEBT Ë QPQVMBÎÍP DBOJOB - Controle da população canina errante. Nas doações de animais, o exame sorológico deverá ser previamente realizado. M EDIDAS DE C ONTROLE Em virtude das características epidemiológicas e do conhecimento ain- da insuficiente sobre os vários elementos que compõem a cadeia de transmissão da LV, as estratégias de controle desta endemia ainda são pouco efetivas e estão centradas no diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos, redução da população de flebotomíneos, elimina- ção dos reservatórios e atividades de educação em saúde. Vale desta- car que as ações voltadas para o diagnóstico e tratamento dos casos e atividades educativas devem ser, em todas as situações, priorizadas, lembrando que as demais medidas de controle devem estar sempre in- tegradas para que possam ser efetivas. t %JSJHJEBT BPT DBTPT IVNBOPT - Organização de serviços de saúde para atendimento precoce dos pacientes, visando diagnóstico, trata- mento adequado e acompanhamento. t %JSJHJEBT BP DPOUSPMF EP WFUPS - O controle químico imediato está indicado para as áreas com registro do 1º caso autóctone de LV e em áreas de surto. Já nas áreas de transmissão moderada e intensa, o controle químico deverá ser programado, ou seja, para o momento em que se verifica o aumento da densidade vetorial. Nas áreas de transmissão esporádica, o controle químico não está indicado. t %JSJHJEBT BP DPOUSPMF EF SFTFSWBUØSJP DBOJOP - Eutanásia canina é recomendada a todos os animais sororreagentes, ou seja, títulos a partir de 1:40 e/ou com exame parasitológico positivo. t %JSJHJEBT ËT BUJWJEBEFT EF FEVDBÎÍP FN TBÞEF - Essas atividades devem estar inseridas em todos os serviços e ações de controle da LV e requerem envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multi-institucionais. t 3FDPNFOEBÎÜFT - As recomendações para as atividades de vigilância e controle da LV são específicas a cada uma das áreas de transmissão. Consultar o Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral, disponível em http://www.saude.gov.br/svs.

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