DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO

Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 24 D OENÇAS I NFECCIOSAS E P ARASITÁRIAS Acondicionamento, transporte e envio de amostras para diagnósti- co - As unidades coletoras deverão encaminhar as amostras ao Lacen de seu estado ou Distrito Federal, acompanhadas da ficha epidemioló- gica devidamente preenchida. As amostras deverão ser colocadas em caixas (térmicas) de paredes rí- gidas, que mantenham a temperatura adequada de refrigeração (de 4° a 8°C), até a chegada ao Lacen. O Lacen deverá acondicionar a amostra em caixas específicas para transporte de substâncias infecciosas, preferencialmente em gelo seco. Na impossibilidade de obter gelo seco, a amostra poderá ser congelada a -70°C e encaminhada em gelo reciclável. O envio e a comunicação com a informação do “número de conhe- cimento aéreo” devem ser imediatos para o respectivo laboratório de referência. O transporte deve obedecer as Normas da Associação In- ternacional de Transporte Aéreo (IATA). Indicação para a coleta de amostras em situação de óbito - Recomen- dada apenas nos locais onde seja viável a realização das técnicas de coleta de amostras , para diagnóstico post-mortem de casos de doença respiratória aguda grave sem diagnóstico etiológico prévio, em situa- ções especiais indicadas pela vigilância epidemiológica. Os ácidos nucléicos virais podem ser detectados em diversos tecidos, principalmente de brônquios e pulmões, que constituem espécimes de escolha para o diagnóstico laboratorial de vírus influenza pela técni- ca de transcrição reversa, associada à reação em cadeia, mediada pela polimerase (RT-PCR). No entanto, considerando a principal infecção secundária à influenza, foram contempladas neste item orientações para coleta de amostras para o diagnóstico bacteriano diferencial, bem como para o diagnóstico histopatológico. Coleta dos espécimes teciduais - Devem ser coletados, no mínimo, 8 fragmentos de cada tecido com dimensões aproximadas de 1 a 3cm. Amostras de outros sítios das vias aéreas também podem ser subme- tidas a culturas e a ensaios moleculares. Colocar, em recipientes sepa- rados e devidamente identificados, as amostras coletadas de órgãos diferentes. Pontos anatômicos de coleta de amostras t %B SFHJÍP DFOUSBM EPT CSÙORVJPT IJMBS EPT CSÙORVJPT EJSFJUP F esquerdo e da traqueia proximal e distal; t EP QBSÐORVJNB QVMNPOBS EJSFJUP F FTRVFSEP t EBT UPOTJMBT F NVDPTB OBTBM

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