DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 413 T UBERCULOSE Reservatório - O reservatório principal é o homem. Em algumas re- giões, o gado bovino doente. Em raras ocasiões, os primatas, aves e outros mamíferos O homem (principal) e o gado bovino doente (em algumas regiões específicas). Modo de transmissão - A Tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente, através do ar. A fala, o espirro e, principalmen- te, a tosse de um doente de Tuberculose pulmonar bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior o bacilo. Período de incubação - Após a infecção pelo M. tuberculosis , trans- correm, emmédia, 4 a 12 semanas para a detecção das lesões primárias. A maioria dos novos casos de doença pulmonar ocorre em torno de 12 meses após a infecção inicial. Período de transmissibilidade - Enquanto o doente estiver eli- minando bacilos e não houver iniciado o tratamento. Com o início do esquema terapêutico recomendado, a transmissão é reduzida, gradati- vamente, a níveis insignificantes, ao fim de poucos dias ou semanas. As crianças, com Tuberculose pulmonar, geralmente não são infectantes. Complicações - Distúrbio ventilatório obstrutivo e/ou restritivo, infecções respiratórias de repetição, formação de bronquiectasias, he- moptise, atelectasias, empiemas. Diagnóstico - São fundamentais os seguintes métodos: t $MÓOJDP - Baseado nos sintomas e história epidemiológica. Os casos suspeitos de Tuberculose em crianças e adolescentes devem ser encaminhados para a unidade de referência, para investigação e confirmação do diagnóstico. Após definição do diagnóstico e estab- elecido o tratamento, a criança deverá voltar para acompanhamento na Unidade Básica de Saúde. t -BCPSBUPSJBM Exames bacteriológicos. Baciloscopia direta do escarro - É o método prioritário, permite iden- tificar o doente bacilífero. Método simples e seguro, deve ser realizado por todos os laboratórios. A baciloscopia direta deverá ser indicada para todos os sintomáticos respiratórios (indivíduo com tosse e expec- toração por três semanas e mais). Deverá ser dada ênfase, para realiza- ção deste exame, em pacientes que apresentem alterações pulmonares na radiografia de tórax e nos contatos de Tuberculose pulmonar bacilí- feros. Também é utilizada para acompanhar a evolução bacteriológica do paciente pulmonar, inicialmente positivo, durante o tratamento. O controle bacteriológico deve ser de preferência mensal e, obrigatoria- mente, ao término do segundo, quarto e sexto mes de tratamento.
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