DOENÇAS INFECIOSAS E PARASITÁRIAS – GUIA DE BOLSO
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 367 S ARAMPO área. Atualmente, há evidências de interrupção da transmissão autóc- tone do Sarampo no Brasil. Todos os últimos casos confirmados foram importados da Ásia e da Europa. Entretanto, como a homogeneidade da cobertura vacinal de rotina encontra-se em níveis abaixo do neces- sário para uma adequada imunidade de grupo e como o vírus continua circulando em outros países do mundo, há o risco de recirculação deste agente infeccioso no Brasil. V IGILÂNCIA E PIDEMIOLÓGICA Objetivos - Identificação precoce de casos para adoção das medidas de prevenção e controle, bem como identificar e monitorar as demais condições de risco. Notificação - Doença de notificação compulsória nacional e de in- vestigação epidemiológica obrigatória imediata. Definição de caso t 4VTQFJUP - Todo paciente que, independente da idade e situação vacinal, apresentar febre e exantema maculopapular, acompanhados de um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: tosse e/ou coriza e/ ou conjuntivite. t 4VTQFJUP EF 4BSBNQP JNQPSUBEP - Todo caso suspeito que tenha história de viagem para fora do país, nos últimos 30 dias, ou que tenha história de contato com alguém que viajou para fora do país, no mesmo período. t $POĕSNBEP - Todo paciente considerado como caso suspeito e que foi comprovado como caso de Sarampo a partir de, pelo menos, um dos seguintes critérios: -BCPSBUPSJBM Exame “reagente” ou “positivo para IgM”, quando a aná- lise clínico-epidemiológica indicar tratar-se efetivamente de um caso de Sarampo. Observação: Na situação epidemiológica atual, existem muitos resul- tados falso-positivos. Por isso, todos os casos IgM positivo ou inde- terminado para o Sarampo devem ser analisados conjuntamente pela secretaria estadual de saúde e pela Secretaria de Vigilância em Saúde/ SVS/MS. - Vínculo epidemiológico: paciente que, em um período máximo de 7 a 18 dias, teve contato com um ou mais casos de Sarampo confirmados pelo laboratório; ou com exame laboratorial “não- reagente” ou “negativo para IgM” em amostra de sangue colhida precocemente (1º e 3º dias a partir do aparecimento do exantema),
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