PROTOCOLO DE MANEJO CLÍNICO COVID-19 NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA

38 Ministério da Saúde Considerando-se a possibilidade de transmissão por gotículas ou aerossóis, quando em uso de cateter de alto Fluxo de O2 e Ventilação Não Invasiva (VNI) os pacientes com Covid-19 devem, idealmente, ser isolados em um único ambiente. Para casos leves a VNI deve ser feita em ambientes seguros. Abordagem no atendimento às gestantes • • Gestantes que apresentem sintomas de síndrome gripal (febre>=38ºC aferida ou referida acompanhada de tosse ou dor de garganta) devem procurar os serviços de Atenção Primária à Saúde; e aquelas com sinais de gravidade devem procurar os serviços de urgência. • • Para aquelas que estejam em isolamento domiciliar, deverão ser seguidas as recomendações estabelecidas pela Atenção Primária à Saúde em seu protocolo de manejo clínico. • • Para indicar hospitalização devem ser considerados os sinais de agravamento e choque do Quadro 2. Quadro 2 – Sinais de agravamento e choque Sinais de agravamento • FC >100 bpm • FR ≥ 22 irpm • PAS ≤ 100 mmHg • Saturação de O2 < de 95% • Enchimento capilar > 2 segundos. • Diminuição do volume urinário. • Glasgow < 15 • Dispneia/taquipneia • Alteração da ausculta pulmonar (crépitos) • Cianose • Tontura/ Confusão mental/agitação psicomotora/ torpor • Diminuição da movimentação fetal Sinais de choque • PAM < 65 mmHg • Lactato > 2 mMol/L • Insuficiência respiratória (SO2 < 95%, PaO2 < 70, PCO2 > 50, pH < 7,35) • Oligúria < 0,5 ml/kg/h • • O consenso obtido foi de que a presença dos sinais de agravamento especificados indica recomendação para internação em leito clínico. Já os sinais de choque devem ser considerados para admissão em leitos de terapia intensiva. • • O reaparecimento dos sinais de agravamento e choque indicam necessidade de retorno imediato da gestante que já tenha obtido alta aos serviços de saúde. • • Houve consenso que se deve prescrever oseltamivir em pacientes com síndrome respiratória aguda (SRAG) sem diagnóstico, conforme o protocolo

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