PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

220 221 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica O MÉDICO PREMIADO Graduado em medicina pela UFF, Universidade Federal Fluminense o Dr. Guilherme Graziosi tem acumulado desde então, diversas especializações em áreas de Cirurgia entre as quais as obtidas no Hospital da Força Aérea do Galeão, onde fez parte da equipe de Staffs do Serviço de Cirurgia Geral e Videolaparoscópica. Especializou-se em Cirurgia Geral, com destaque para Cirurgia Hepática e Transplante Hepático, durante Residência Médica no Hospital Geral Bonsucesso. Após esse período permaneceu de staff da emergência como cirurgião geral, por 2 anos, no HGB. Durante o período de 2 anos trabalhou como Cirurgião Geral concursado na Emergência do Hospital Estadual Azevedo Lima em NiteróiRJ Tem especialização em Cirurgia Plástica, tendo realizado Residência Médica no INCA, Instituto Nacional do Câncer, renomada instituição federal localizada no Rio de Janeiro. Possui Especialização em Microcirurgia Reparadora com ênfase em Cirurgia Plástica tendo realizado Residência Médica no INCA, Instituto Nacional do Câncer. É membro especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). É membro internacional da American Society of Plastic Surgeons (ASPS) Realizou e participou em cursos de extensão em Cirurgia Plástica Estética e Reparadora, bem como importantes Congressos e Eventos da área tanto nacionais quanto internacionais. É Cirurgião Plástico especialista com extensa formação em Cirurgia Reparadora, Estética e Microcirurgia Reconstrutiva sob registro 52839973; RQE 22045, e atende em três consultórios em Niterói. DR. GUILHERME BRACCO GRAZIOSI CRM 52 83997-3 ARTIGO PREMIADO EM SEGUNDO LUGAR RETALHO MIOCUTÂNEO INFERIOR DO MÚSCULO TRAPÉZIO NA RECONSTRUÇÃO APÓS CIRURGIAS ONCOLÓGICAS DE CABEÇA E PESCOÇO E TÓRAX: EXPERIÊNCIA DO INCA Instituto Nacional do Câncer RESIDENTE : Dr. Guilherme Bracco Graziosi PRECEPTOR : Dr. Juliano Carlos Sbalchiero DESCRITORES : PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS RECONSTRUTIVOS – CIRURGIA RECONSTRUTIVA - CIRURGIA ONCOLÓGICA INTRODUÇÃO As grandes reconstruções após ressecções oncológicas em cabeça e pescoço têm como opção técnica preferencial a microcirurgia, principalmente pela versatilidade nas reconstruçõestridimensionais.Naregiãotorácica, devido à diversidade de retalhos pediculados disponíveis, os retalhos microvascularizados permanecem reservados aos casos de grandes defeitos compostos. Apesar das vantagens oferecidas pelos retalhos microcirúrgicos, em determinadas situações estes podem ter a sua indicação comprometida. Condição clínica proibitiva, prognóstico reservado, ressecções higiênicas e dificuldade de obtenção de vasos receptores são alguns dos motivos que justificam a utilização dos retalhos pediculados. Estas situações proporcionam menor tempo cirúrgico, simplificando a reconstrução, podendo ser realizados em centros de cirurgia plástica reparadora que não possuam a expertise microcirúrgica. Os retalhos do músculo peitoral maior em cirurgia de cabeça e pescoço e músculo grande dorsal em cirurgia torácica têm grande importância e ainda são empregados com alta frequência. Nestas áreas de atuação, o retalho miocutâneo inferior do músculo trapézio permanece pouco utilizado, entretanto é uma alternativa simples, com baixa morbidade, bons resultados e ínfima perda funcional, constituindo opção nas reconstruções do tórax superior, terço distal da cabeça e o pescoço. Apresentamos a experiência de 19 casos consecutivos operados no Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutora e Microcirurgia do INCA (Rio de Janeiro – Brasil). Desde então tem sido utilizado de forma eventual em casos específicos. O autor apresenta a experiência de dezenove casos consecutivos operados no Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutora e Microcirurgia do INCA (Rio de Janeiro – Brasil), empregando o retalho miocutâneo pediculado do trapézio, durante os anos de 2000 a 2005, ressaltando as suas características, vantagens e limitações. PACIENTES E MÉTODOS Durante os anos de 2000 a 2005, foram realizadas dezenove reconstruções com a utilização dos retalhos miocutâneos pediculados do músculo trapézio no Serviço de Cirurgia Plástica Reconstrutora e Microcirurgia do INCA. Um total de doze pacientes do sexo feminino e sete do sexo masculino. Todos apresentavam, no momento da cirurgia, estadiamento avançado de sua doença sendo classificados como T4. A idade média dos pacientes foi de 66,1 anos, variando de 44 a 82 anos. Todos os pacientes foram tratados com reconstruções imediatas após a ressecção de neoplasias malignas, sendo os tumores

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