PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

156 157 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica A MÉDICA PREMIADA Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (2008). Concluiu a residência médica em Anatomia Patológica na Universidade Federal Fluminense em 2011 e mestrado da pós-graduação de patologia na Universidade Federal Fluminense em 2014. Estágio supervisionado em patologia cirúrgica em 2011 no Brigham and Women s Hospital, Harvard Med. School e no Medical College Of Wisconsin, Estados Unidos. Atualmente é chefe da Anatomia Patológica do Hospital Federal de Ipanema e patologista da Rede D’or. Mãe da Nina! DR. NICOLLE CAVALCANTE GAGLIONONE CRM 52 84009-2 ARTIGO PREMIADO EM PRIMEIRO LUGAR CLASSIFICAÇÃO MOLECULAR DE 225 CARCINOMAS INVASIVOS DE MAMA POR IMUNOHISTOQUÍMICA UM ESTUDO UTILIZANDO TISSUE MICROARRAY COMPARANDO CK5, CK5/6, CK10, CK14, CK17, P63 E EGFR PARA DEFINIR O SUBTIPO DE CARCINOMA BASAL. Hospital Universitário Antônio Pedro RESIDENTE : Dra. Nicolle Cavalcante Gaglionone PRECEPTOR : Dra. Andrea Rodrigues C. Pires DESCRITORES : CLASSIFICAÇÃO - CARCINOMA DE MAMA – TISSUE MICRORRAY INTRODUÇÃO / OBJETIVO As classificações moleculares de carcinoma de mama com base na imunohistoquímica (IHC) têm por objetivo refletir os subtipos identificados pelos perfis de expressão gênica e também correlação com a evolução clínica, mas o melhor painel de anticorpos ainda não foi definido. Os carcinomas basais têmpior resultado e são “triplo negativo” na avaliação por receptor de estrogênio (RE), receptor de progesterona (RP) e oncoproteína cerbB2 / HER2, mas nem todos tumores “triplo negativo” (Tneg) são do tipo basal. Nosso principal objetivo foi determinar o melhor painel de IHC para realizar a classificação molecular dos carcinomas de mama por IHC. Material e métodos: Dois blocos de “tissue microarrays” (TMA) foram construídos utilizando a técnica alternativa descrita por Pires et al, com 225 casos de carcinomas da mama invasivos (TMA1: dois cilindros com 0,8 milímetros de tecido de 110 casos e TMA2: dois clindros com 0,6 milímetros de tecido de 115 casos) e submetidos a IHC com várias citoqueratinas “basais” (CK5, CK5/6, CK10, CK14, CK17), p63 e EGFR. Resultados: As taxas por tipo foram: luminal A = 110 (48,9%), luminal B = 19 (8,5%), HER2 = 30 (13,3%) e, para o subtipo basal: 66 casos (29,3%), usando a “classificação triplo negativo”(negativo para ER, PR e HER2); 37 casos Tneg (16,4% de todos os casos ou 56,1% dos casos Tneg) foram positivos para um ou mais CK / p63 / EGFR; detalhando casos Tneg por expressão do anticorpo: 10,2% (CK5/6), 9,8% (CK14), 8,9% (CK5), 8,4% (CK17), 2,2% (EGFR) e 1,3% (CK10 e p63) de todos os casos. Houve perdas mínimas de cilindros (menos de 5%), principalmente devido à ausência de tecido neoplásico no cilindro ou por cilindros finos. Conclusão: Autilização desta técnica de construção TMA alternativa foi validada. O uso de anticorpos diferentes para definir subtipos de carcinoma basal levou a taxas variáveis de diagnóstico e as melhores citoqueratinas basais foram CK5/6 e CK14. São necessários mais estudos sobre a classificação molecular por IHC.

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