PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

142 143 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica O MÉDICO PREMIADO Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Residência em Pediatria e Endocrinologia Pediátrica pela UFRJ, Título de Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Título de Endocrinologia Pediátrica pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Mestre em Medicina (Endocrinologia) pela UFRJ, Endocrinologista Pediátrico do Instituto Nacional de Câncer (INCA). DR. PAULO ALONSO GARCIA ALVES JUNIOR CRM 52 80755-9 ARTIGO PREMIADO EM SEGUNDO LUGAR CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM DEFICIENTES DE GH DIAGNOSTICADOS EM IDADE PRECOCE . Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira RESIDENTE : Dr. Paulo Alonso Garcia Alves Junior PRECEPTORA : Dra. Izabel Calland Ricarte Beserra DESCRITORES : DGH – TRATAMENTO – CRIANÇAS DE BAIXA ESTATURA A Baixa Estatura (BE) é queixa comum ao pediatra e um dos principais motivos de encaminhamento ao endocrinologista pediátrico para avaliação. A deficiência de hormônio de crescimento (DGH), embora rara, é uma das causas de BE com maior comprometimento sobre a altura final. Entretanto o diagnóstico de deficiência de DGH é mais comum em crianças em idade escolar e raramente é feito na criança mais jovem. Isso faz com que as características clínicas nesta faixa etária sejam pouco relatadas. Sabe-se que nos pacientes com DGH, a resposta ao tratamento é melhor quanto menor a idade da criança. Sendo assim, é fundamental entender quais são as características clínicas que podem ajudar na maior suspeição diagnóstica e como estes pacientes respondem ao tratamento iniciado antes dos 03 anos de idade. Objetivos do estudo: Descrever as características clínicas de crianças com DGH diagnosticado precocemente (antes dos 3 anos de idade), avaliar a resposta ao tratamento no 1º ano de reposição com rGH e contribuir para o diagnóstico precoce desta entidade. Método: Estudo retrospectivo de revisão de prontuários de pacientes com diagnóstico DGH em idade precoce acompanhados em um serviço de endocrinologia pediátrica no estado do Rio de Janeiro. Foram avaliados: sexo, peso e comprimento ao nascer, via de parto e evolução no período neonatal; características clínicas e velocidade de crescimento (cm/ano) ao diagnóstico; deficiências hormonais associadas; anatomia da região hipotálamo-hipofisária por imagem. O diagnóstico de DGH foi firmado através de parâmetros clínicos, auxológicos e dosagens hormonais (GH,IGF1,IGFBP3,Teste de estímulo à liberação de GH). A resposta ao tratamento foi avaliada pelo delta de velocidade de crescimento (VC) e mudança do escore Z de altura após o 1º ano de reposição com GH recombinante. As variáveis numéricas foram descritas em média e DP. Resultados: Nove crianças (03 sexo feminino e 06 masculino) com idades entre 0,13 e 2,57 anos (1,36 0,80) foram encaminhadas para avaliação de déficit de crescimento. Em um paciente associava-se sintomatologia de hipoglicemia e dois outros colestase. A média de idade gestacional foi de 36,0 3,12 variando de 31 a 39 semanas (quatro foram pré-termo com IG < 37 semanas). O peso e comprimento médios ao nascimento foram 2701,67 583,45 g e 46,19 3,48 cm respectivamente, sendo que um paciente não tinha relato de comprimento ao nascimento. A

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