PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

100 101 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica O MÉDICO PREMIADO Nascido em Niterói, sou o filho mais velho de Getúlio Dias Macedo e Maria Amélia Pereira Guinim. Tenho uma irmã, Silvia Guinim Macedo e sou casado com Karina Sobral Ramón, companheira e amiga desde os tempos da faculdade sempre me apoiando e aconselhando nos momentos mais difíceis. Desde garoto, quando passava as férias escolares na pacata Cambuci, cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, onde moravam meus avós sempre alimentei o sonho de ser médico e mesmo sem nenhum parente na área de saúde sempre fui incentivado pela família. Estudando boa parte da minha vida no Instituto Abel (ensinos fundamental e médio) em Niterói, consegui uma boa base para aprovação no vestibular de medicina me formando no ano de 2003 pela Universidade Iguaçu, no mesmo ano em que conheci no internato minha colega de profissão, e que viria a ser minha esposa. Convocado pelas forças armadas para cumprir o serviço militar obrigatório em 2004 no ano seguinte seria aprovado para residência médica do Hospital Naval Marcílio Dias, em Ortopedia e Traumatologia, durante os anos de 2005/2006/2007. Ao final do primeiro ano de residência me casei e diferente da maioria dos casais, me mudei para o hospital após a lua de mel só retornando para casa aos fins de semana. Ao final do R3 resolvi apresentar o trabalho no prêmio de Residência Médica, realizado pelo CREMERJ ficando em 2° lugar, trabalho este que foi usado na minha monografia para prova de obtenção do título e também publicado na revista “Arquivos Brasileiros de Medicina Naval”, da Marinha do Brasil. Concluindo o curso em 2007, prestei prova para a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), em janeiro de 2008, sendo aprovado e me tornando membro titular da mesma. Neste mesmo ano me mudei para Resende, cidade da minha esposa e que me recebeu com muito carinho e de braços abertos. Concursado em Resende e Porto Real (cidade vizinha e um dos principais polos automotivos do país) ainda fui convidado a retornar ao hospital naval Marcílio Dias, na qualidade de staff plantonista alguns anos depois. Hoje sou diretor do Hospital Municipal São Francisco de Assis, em Porto Real e Responsável Técnico da UPA-Resende, além de prestar atendimento no SUS e em meu consultório particular. DR. DANIEL GUINIM MACEDO CRM 52 75657-1 ARTIGO PREMIADO EM SEGUNDO LUGAR COMPARAÇÃO DO SANGRAMENTO PÓS-OPERATÓRIO ENTRE A CIRURGIA ASSISTIDA POR COMPUTADOR E A CONVENCIONAL NA ARTROPLASTIA TOTAL DO JOELHO Hospital Naval Marcílio Dias RESIDENTE : Dr. Daniel Guinim Macedo PRECEPTOR : Dr. José Renato Queiroga Albuquerque DESCRITORES : ARTROPLASTIA DO JOELHO – CIRURGIA ASSISTIDA POR COMPUTADOR - PÓS-OPERATÓRIO OBJETIVO Avaliar, comparando a técnica convencional, a diminuição do sangramento pós operatório em pacientes submetidos à artroplastia total do joelho assistida por computador. Métodos: estudo retrospectivo da perda sanguínea pós-operatória em 48 pacientes submetidos à artroplastia total do joelho divididos em 2 grupos: um grupo submetido à cirurgia assistida por computador e outro ao procedimento convencional. Parâmetros: Volume sanguíneo contido no dreno de sucção a vácuo e dosagen de Hb. INTRODUÇÃO A osteoartrose do joelho é uma doença degenerativa cuja prevalência está crescendo, devido a um aumento da expectativa de vida. A artroplastia total do joelho (ATI) tem como principal indicação o alivio da dor, possibilitando a correção do alinhamento e em alguns casos, melhora do arco de movimento e de marcha. Na ATJ, há uma perda sanguínea considerável, aumentando consequentemente as taxas de morbi-mortalidade. Alguns métodos são utilizados para diminuir o sangramento per e pós-operatório, como: manguito pneumático, cirurgias minimamente invasivas e substancias anti-fibrinolíticas. Com a incorporação de novas tecnologias na prática médica, existe atualmente a cirurgia assistida por computador para a realização de alguns procedimentos ortopédicos, dentre estes a ATI. Nosso estudo objetiva avaliar se a cirurgia assistida por computador contribui para a redução do sangramento. PACIENTES E MÉTODOS Avaliamos retrospectivamente os prontuários de 70 pacientes submetidos à ATI, entre o período de março de 2005 a julho de 2007. Todos os pacientes foram submetidos a uma rotina pré-operatória, que consiste na avaliação clínica pelo cirurgião, cardiologista e anestesista, além da realização de exames pré-operatórios (com dosagem dos níveis de hemoglobina sanguínea). Pós operatório imediato: •UPO (unidade de cuidados semi-intensivos) •Medida do volume drenado imediatamente

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