PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
116 117 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica A MÉDICA PREMIADA Concluiu a Residência Médica na área de Pediatria e Pneumologia Pediátrica no Hospital Municipal Jesus, Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro. Pós- graduação Stricto Sensu em Medicina Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é Médica Pediatra e Pneumologista Pediátrica da Fundação Hospitalar Municipal de Macaé, Coordenadora do Programa de Residência Médica em Pediatria da Secretaria Municipal de Saúde de Macaé e Membro da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Pediatria e Pneumologia Pediátrica, atuando principalmente na pesquisa cientifica do seguinte tema: tuberculose na infância. DRA. ÂNGELA MÁRCIA CABRAL MENDONÇA CRM 52 71776-2 ARTIGO PREMIADO EM PRIMEIRO LUGAR TUBERCULOSE PULMONAR PRIMÁRIA COM APRESENTAÇÕES ANÔMALAS MIMETIZANDO MASSAS TUMORAIS EM CRIANÇAS Hospital Municipal Jesus RESIDENTE : Dra. Ângela Márcia Cabral Mendonça PRECEPTOR : Dra. Solange Gonçalves Davi de Macedo DESCRITORES : TUBERCULOSE PULMONAR PRIMÁRIA – MASSAS TUMORAIS- CRIANÇAS INTRODUÇÃO Após a penetração no organismo por via respiratória, o M. Tuberculosis pode se disseminar e se instalar em qualquer órgão, seja durante sua primoinfecção , quando não temos bem desenvolvido uma imunidade específica, ou depois, a qualquer tempo, se houver queda na capacidade do hospedeiro em manter o bacilo em seus sítios de implantação. As formas da doença pode ser em vários sítios, desde formaspulmonaresquantoextrapulmonares que englobam pleural, ganglionar, osteoarticular, geniturinária, intestinal, peritoneal, pericárdica, tuberculose do SNC, ocular e cutânea. Quando extrapulmonares,acontecem em órgãos sem condições ótimas de crescimento bacilar, sendo sempre de instalação insidiosa e evolução lenta, sendo responsáveis por quadros clínicos variados desde apresentação puramente clássicas à manifestações que podem simular formas tumorais em crescimento. Assim, a análise criteriosa de métodos de imagem associada a alto grau de suspeição, dentro de um contexto clínico epidemiológico, pode ser decisiva na definição dos casos. OBJETIVO Relato de duas crianças com tuberculose, pulmonar e abdominal, atendidas neste ano em uma instituição onde ocorre o curso de residência médica em pneumologia pediátrica, com imagem inicial que mimetizava massas tumorais em respectivos sítios de implantação já descritos. Descrição diferencial de diagnóstico em adultos, que tem se mostrado mais fácil que as crianças por estas serem paucibacilíferas e com dificuldade de isolamento do agente causador, fortalecendo a definição diagnóstica com base em história clínica propriamente dita CASOS São descritos dois pacientes, com idades de 2 e 5 anos, ambas do sexo feminino, denominados caso A e B. Caso A: NBS, 5a, queixa inicial de emagrecimento e dor com distensão abdominal.Exame físico com hepatoesplenomegalia, impetigo em MMIIs, ascite, massa palpável e mal delimitada em hipocôndrio D. Péssimas condições sócio- econômicas. Exames laboratorias normais do inícioà resolução do quadro. USG abdominal com formação expansiva hipoecóica e heterogênea, medindo 400 x 320 mm, e nódulo peritoneal em hipocôndrio D. TC toracoabdominal com presença de massa torácica heterogênea, medindo 630mm, ocupando mediastino
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