PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

62 Prêmio de Residência Médica realizaram pleurotomia fechada necessitaram de tratamento complementar para resolução do caso (pleurotomia aberta tubular). Entre os pacientes em fase II (n=60), 16 (26,7%) foram tratados com pleurotomia intercostal fechada; 16 (26,7%) foram tratados por pleurotomia aberta tubular, 2 (3,3%) foram tratados por pleurotomia aberta à Eloesser; 18 (30%) foram tratados por pleurotomia fechada e posterior pleurotomia aberta tubular (dentre estes, um paciente necessitou de costopleuropneumonectomia e outro de repleção da cavidade residual à Clagett-Geraci como terapêutica complementar); e outros 8 (13,3%) foram tratados por pleurotomia fechada e posterior pleurotomia aberta à Eloesser. Entre os pacientes em III (n=22), 11 (50%) foram tratadoscompleurotomiaabertatubular,1(4,5%) foi tratado com pleurotomia aberta á Eloesser, 5 (22,7%) foram tratados com descorticação pulmonar (2 apresentaram recidiva, sendo um deles tratados com Eloesser e outro com pleurotomia fechada seguida de Eloesser), 2 (9,1%) foram tratados com pleurotomia intercostal fechada com posterior pleurotomia aberta tubular (tendo um deles evoluídos com descorticação pulmonar e posterior Eloesser como tratamento complementar), 1 (4,5%) foi tratado compleurotomia intercostal fechada com posterior pleurotomia aberta à Eloesser (tendo evoluído para o método de Clagett-Geraci para terapêutica complementar), e 2 (9,1%) foram submetidos à pleurotomia intercostal fechada com posterior descorticação pulmonar. Levando em consideração apenas os pacientes incluídos no estudo (n=94), foi realizado um total de 176 procedimentos diagnósticos/terapêuticos para empiema no período, sendo 41 (23,3%) toracocenteses, 57 (32,4%) pleurotomias intercostais fechadas, 52 (29,5%) pleurotomias abertas tubulares, 15 (8,5%) pleurotomias à Eloesser, 8(4,5%) descorticações pulmonares. 1 (0,6%) costopleuropneumonectomia e 2 (1,1%)repleções d cavidade pelométodo de Clagett-Geraci. CONCLUSÕES Empiemas em fase exsudativa ou aguda (fase 1) devem ser tratadas através de pleurotomia intercostal fechada ou, excepcionalmente, de forma conservadora (toracocentese), estando ás drenagens abertas reservadas a tratamento complementar em poucos casos. Em relação aos empiemas em fase fibrinopurulenta ou sub-aguda (fase 2), o tratamento de escolha é a drenagem aberta, tanto tubular quanto à Eloesser, tendo em vista que mais da metade dos pacientes em fase 2 que realizaram drenagem fechada acabaram evoluindo para um dos métodos de drenagem aberta. A eficácia da drenagem aberta foi ainda corroborada pelo pequeno número de procedimentos considerados complementares a essa fase. Já em relação aos empiemas em fase de organização ou crônica (fase 3), as drenagens abertas mostram-se ainda muito eficazes, visto que nenhum paciente que foi submetido a elas nessa fase necessitou de tratamento complementares, ao contrário da drenagem fechada, a qual foi convertida em outros procedimentos em sua totalidade. Os métodos mais radicais (costopleuropneumonectomia e descorticação pulmonar) ficam reservados a casos de maior complexidade.

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