PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

60 61 Prêmio de Residência Médica Prêmio de Residência Médica A MÉDICA PREMIADA Médica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica,nascida em Volta Redonda - RJ em 1977. Se formou em medicina pela UniFOA em 2000 fez residência médica em Cirurgia Geral na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Em 2002 começou a trabalhar como Cirurgiã Geral no Hospital São João Batista em Volta Redonda e foi aprovada no Concurso Publico para o Hospital Henrique Sergio Gregori em Resende/ RJ. Em 2005 terminou a residência em Cirurgia Torácica no Hospital Universitário Gaffreé Guinle aonde retornou em 2007 para mais um ano de especialização. Foi Oficial médica temporária na AMAN de 2008 a 2010. Se estabeleceu em Resende /Rj aonde é responsável pelo Serviço de Cirurgia Torácica no Hospital Sergio Henrique Gregori e na Santa Casa deMisericórdia local. Atende no ambulatório do SUS e na Clinica privada realizando procedimentos pertinentes a especialidade. DRA. GABRIELLE BERNARDELI CRM 52 70659-0 ARTIGO PREMIADO EM TERCEIRO LUGAR TRATAMENTO DO EMPIEMA PLEURAL EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Hospital Universitário Gafreé Guinle RESIDENTE : Dra. Gabrielle Bernardeli PRECEPTOR : Dr. Rossano Kepler Alvim Fiorelli e Dra. Maria Ribeiro Santos Morard DESCRITORES : EMPIEMA PLEURAL – CONDUTAS TERAPÊUTICAS – TRATAMENTO OBJETIVO Análise retrospectiva do tratamento de pacientes portadores de empiema pleural no setor de Cirurgia Torácica da Clínica Cirúrgica B do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, visando traçar o perfil das condutas terapêuticas adotadas frente a cada fase evolutiva do empiema. MÉTODO Foi realizado um levantamento através dos registros cirúrgicos do setor de Cirurgia Torácica deste serviço a fim de identificar todos os pacientes submetidos a tratamento de empiema pleural no período de Setembro de 1994 a Maio de 2005. Foi encontrado um total de 126 pacientes, dentre os quais apenas 94 foram incluídos neste estudo, sendo excluídos os 32 restantes por indisponibilidade dos respectivos prontuários. Os parâmetros analisados em cada caso foram: a fase evolutiva do empiema; o(s) tratamento(s) realizado(s) em cada fase e a necessidade de complementação do(s) mesmo(s); a idade; o sexo lado acometido; a etiologia do empiema e a associação com vírus HIV; a resolução do caso. Vale ressaltar que os tratamentos cirúrgicos estiveram sempre associados à cinesioterapia e à antibioticoterapia. RESULTADOS Dos 94 pacientes incluídos no estudo, 65(69,1%) eram do sexo masculino e 29 (30,9%) do feminino; 49 pacientes (52,1%) apresentaram empiema à direita, 43 (45,7%) à esquerda e 1 (1,1%) apresentou empiema bilateral, sendo este considerado em duplicata pela diferença de evolução em cada lada acometido. A associação comvírusHIVfoidetectadaem12(12,8%)pacientes (apenas 1 apresentou tuberculose pulmonar concomitante). A idade média encontrada foi de 39,6 anos; o número total de óbito foi de 8 (8,5%), sendo apenas 2 (2,1%) relacionados diretamente a complicações do empiema, estando os outros 6 relacionados às doenças de base dos pacientes. Quanto à etiologia, 53 empiemas (56,4%) foram parapneumônicos, 17 (18,1%) foram decorrentes de tuberculose pulmonar, 12 (12,8%) foram conseqüentes a alguma intervenção cirúrgica torácica, e 12 (12,8%) apresentaramoutras causas. Dos 94 pacientes, 12 (12,8%) encontravam-se na fase I; 60 (63,8%) na fase II; e 22 (23,4%) na fase III. Entre os pacientes em fase I (n=12), 3 (25%) foram tratados com toracocentese, 5 (41,7%) com pleurotomia intercostal fechada, e 4 (33,3%) com ambas. Um paciente dentre os que realizaram toracocentese e 2 dentre os que

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