PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

28 Prêmio de Residência Médica anos), alterações importantes dos parâmetros fisiológicos considerados pela literatura a partir da escala APACHE II > 14, sendo que a média UPG foi de 22,7, e alto risco de óbito, considerado pela literatura a partir de 25% sendo que a média da UPG foi de 42,0%, mostrando a gravidade dos pacientes no momento da admissão. Os pacientes com escala de APACHE II < 14 e risco de óbito até 29 % na UPG, continuam a se correlacionar com os dados previstos. Os parâmetros fornecidos pela análise do APACHE II e risco de óbito permitem dirigir melhor os recursos e o planejamento desta nova estratégia de atendimento. Sem este tipo de unidade, muitos pacientes permaneceriam na emergência ou aguardariam uma vaga ou transferência, num período decisivo para a reversão da doença. CONCLUSÃO Foi possível iniciar uma avaliação, mesmo que descritiva e não analítica, dos pacientes internados numa unidade intensiva, através de uma metodologia consagrada pela literatura médica. A partir deste modelo, foi possível obter parâmetros de avaliação do desempenho e poder de resolução do serviço, bem como de comparação com outras unidade e transmissão de grande experiência adquirida com este tipo de atendimento. Os resultados demonstram a importância do atendimento intensivo precoce, em serviços de emergências de grande demanda para melhorar o prognóstico dos pacientes. REFERÊNCIAS 1. MISSAKA H. PACHECO A. FOGACCI JP. Utilização do Índice Prognóstico APACHE II para Avaliação de uma Unidade Semi- Intensiva de um Hospital Público da Cidade do Rio de Janeiro . Anais do RioCiência. 2002. 2. KNAUS WA. Draper. EA. Wagner DP. Zimmerman JE. APACHE II: A severity of disease classification system. Crit Car Med. 13:818.1985. . GRMECS. Gasparovic V. Comparison of APACHE II. MEES and Glasgow Coma Scale in patients with nontraumatic coma for prediction of mortality . Cri Care 8:19.2000. 4. TERZI R.G.G. Índices Prognósticos em Medicina Intensiva. Ver.Bras. Terap.Intens. 14:6.2002. 5. ROCCO JR. JAPIASSÚ A. Comparação de Desempenho do Modelo Prognóstico APACHE II em Duas Unidades em um Hospital Universitário .www.united.edu/cimc99/ fulltex/00145.j 6. Índices Prognósticos em Medicina Intensiva. Rev. Bras. Terap. Intens. 3:85-94.2002. 7. Estudo Multicêntrico Brasileiro. Intensive Care Med 23: 177-86. 1997 8. Avaliação dos Pacientes da Unidade de Terapia Intensiva. Anais do V Congresso SOPATI 160. 1998.

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