CARTA DE RECOMENDAÇÕES - TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTOJUVENIL

Carta de RECOMENDAÇÕES 9 | UNIDOS PELA CURA | 2º Fórum de Oncologia Pediátrica do Rio de Janeiro • Considerando a importância das instituições de ensino e pesquisa, no âmbito do estado do Rio de Janeiro, e em articulação com as instituições universitárias estaduais e federais, programar e garantir o funcionamento pleno dos serviços de oncologia pediátrica dos hospitais de ensino (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro). • Definir estratégias para que os profissionais dos centros de tratamento, habilitados para o tratamento do câncer infantojuvenil, possam dedicar- se integralmente a um serviço de oncologia pediátrica, qualificando a assistência oferecida. • Potencializar a capacidade dos centros habilitados para tratamento do câncer infantojuvenil, oferecendo estrutura para realização de exames de imagem e laboratoriais, para diagnósticos e de monitoramento da doença, com prioridade de resposta. • Desenvolver estratégias que possibilitem aumentar a comunicação dos três níveis de gestão. Secretaria Estadual de Saúde (SES) • Unificar os sistemas de regulação do Estado e Município do Rio de Janeiro, priorizando os casos de suspeita e tratamento de neoplasia maligna em crianças e adolescentes. • Garantir a investigação adequada e oportuna das suspeitas de câncer com realização rápida de exames, como acontece nos casos suspeitos de dengue. • Rever a lógica regulatória de forma que não haja, ao mesmo tempo, criança aguardando vaga para procedimentos diagnósticos terapêuticos e vaga ociosa. • Definir estratégias para que os profissionais dos centros de tratamento possam dedicar-se integralmente a um serviço de oncologia pediátrica, qualificando a assistência oferecida. • Ampliar a capacidade dos centros de atendimento estadual, com infraestrutura adequada e pessoal necessário para oferta do tratamento integral e de qualidade. • Definir estratégia de monitoramento dos retornos recorrentes da criança e do adolescente às unidades de saúde, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais de emergência, como um possível sinal de alerta para o câncer infantojuvenil. • Reorientar a dosagem de radiação para a realização de exames de imagem em pacientes pediátricos.

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