CARTA DE RECOMENDAÇÕES - TRATAMENTO DO CÂNCER INFANTOJUVENIL

Carta de RECOMENDAÇÕES 11 | UNIDOS PELA CURA | 2º Fórum de Oncologia Pediátrica do Rio de Janeiro O CÂNCER INFANTOJUVENIL E A FORMAÇÃO EM MEDICINA E ENFERMAGEM Debatedores: Silvia Brandalise | Centro Infantil Boldrini Paulo Peres | Hospital Municipal Jesus Roberto de Queiroz Padilha | Instituto Sírio Libanês Cenário O grupo observou que os profissionais de saúde têm baixo conhecimento com relação aos problemas dos pacientes pediátricos com câncer:sinais e sintomas da doença, taxa de mortalidade, e os excelentes resultados terapêuticos obtidos quando a doença é descoberta precocemente e o tratamento iniciado com rapidez. Para o grupo, o baixo conhecimento pode ser explicado, em parte, pelas falhas na formação (graduação e pós-graduação) dos diferentes profissionais de saúde, incluindo o médico e, por outro lado, pelo baixo índice de discussão sobre o câncer infantojuvenil entre os profissionais que estão nos serviços. Mais amplamente, criticou-se o predomínio de modelo biomédico, no qual o sistema de ensino é fragmentado e focado na especialização precoce em detrimento de ummodelo holístico,centrado no paciente.É necessário romper com o modelo convencional de transmissão de conhecimento, reestruturando o ensino e tornando o cuidado integral, em especial quando o paciente é a criança, que será a população adulta do futuro. RECOMENDAÇÕES Ministério da Saúde • Proporcionar espaços de discussão sobre a entrada do tema do câncer infantojuvenil nas grades curriculares das universidades públicas e nas particulares que recebem financiamento do MS. • Incluir o tema do câncer infantojuvenil nos espaços de formação/ treinamento de profissionais de saúde do MS. • Incluir na estratégia de Educação Permanente a discussão sobre câncer infantojuvenil.

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