DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 76 Figura 4 Amina Dose Efeito Dopamina 5 a 10 mcg/kg/min Inotrópico e cronotrópico positivo Dopamina 10 a 20 mcg/kg/min Vasoconstricção generalizada Dobutamina 2,5 a 20 mcg/kg/min Inotrópico e cronotrópico positivo e vasodilatador Adrenalina 0,01 a 0,3 mcg/kg/min Inotrópico e cronotrópico positivo Noradrenalina 0,01 a 0,5 mcg/kg/min Potente vasoconstrictor e leve inotrópico positivo De nota, há de se considerar que, no caso específico da adrenalina e noradre- nalina, faz-se necessária obtenção de acesso venoso profundo, dado que estas não podem ser administradas em quaisquer acessos periféricos. Pacientes hipotensos, congestos com prévia disfunção cardíaca ventricular esquerda, em que se queira utilizar dobutamina, no geral, também se beneficia- rão de dopamina, ou noradrenalina. As doses das aminas da figura 04 são individualizadas e devem objetivar normalização da diurese e pressão arterial sistólica superior a 100mmHg. Os pacientes com perfusão periférica reduzida e hipotensão arterial devem receber ressuscitação volêmica juntamente com dopamina ou noradrenalina, com intuito de evitar congestão e hiper-hidratação. A hidratação de manutenção consiste na restauração progressiva da volemia e é iniciada após a melhora do débito urinário e pressão arterial. A dose se situa entre 15 a 25 ml/kg de solução fisiológica a 0,9% ou ringer simples, a cada doze horas, atentando-se para sinais de congestão pulmonar.

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