DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 52 e) desfecho a ser avaliado; f) momento e frequência da realização do teste, podendo ser uma única me- dida na entrada (Phuong, 2004; Dìaz-Quijano FA, 2006) ou várias medidas durante curso da doença (Norlijah O, 2005, Brito C, 2008). Na avaliação da frequência de positividade do teste, foram identificados es- tudos com uma frequência de positividade para a PL que variou de 0% (Pushpa V, 1998) a 82% de pacientes com FHD (Norlijah O, 2005). Dez estudos permi- tiam avaliar adequadamente este item, com oito deles com conclusão favorável à PL e outros dois considerando falho o teste. Agrupando os oito estudos que consideraram a prova do laço útil, e que classificavam os pacientes em DC e FHD, a positividade para PL em casos de FHD foi de 50% (419/832). Dois estudos (Pushpa V, 1998; Lucas GN, 2000), com grupos de comparação com DC e FHD, consideraram a PL pouco útil e a positividade agrupada para FHD de apenas 20% (38/185), com PL negativa em todos os pacientes no estudo de Pushpa V (1998). Os resultados com maior frequência de PL positivo foram os estudos que não se limitaram a realizar o teste em momento único, mas durante o curso da doença, com positividades de 52% no estudo de Kalaynarooj et al. (1997), 82% com Norlijah O et al. (2005) e 83% na coorte do estudo de Brito C et al. (2008), sugerindo que o paciente deve realizar o teste a cada reavaliação. Alguns estudos avaliaram a positividade da PL em casos de DC e em doença febril aguda, comparando com a frequência detectada em FHD como preditor de FHD. A positividade do teste em pacientes com DC variou de 17%, no es- tudo de Brito (2008), a 84% (Norlijah O, 2005). Quando agrupados, a positivi- dade foi de 34% (317/925) em casos de DC. Em virtude do alto percentual de positividade entre casos com DC, muitos autores argumentam que o teste não ajuda a diferenciar casos de dengue clássica dos casos de FHD. Outros estudos (Lucas GN, 2000; Phuong C, 2002; Phuong C, 2004; Mayxay M, 2011) incluíram um terceiro grupo de comparação, de pacientes com doença febril aguda negativos para dengue, e mostraram uma positividade de 12%, 5,6%, 5% e 15,5%, respectivamente. Ao agrupar os casos, a positividade foi de 10%. Apesar de o teste ser positivo em casos de dengue e em outras doenças fe- bris, há uma evidente maior frequência em casos de FHD, com uma diferença estatisticamente significativa quando comparado com estes grupos (p < 0,01). O estudo de Dìaz-Quijano FA (2006) identificou que os fatores indepen- dentes capazes de predizer o diagnostico de dengue foram PL positiva, exante- ma, plaquetopenia e leucopenia < 4.000. Em Recife, Brito C (2008) identificou

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