DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 44 7 Confirmação laboratorial a) Sorologia • Método Elisa IgM – baseado em detecção de anticorpo, este método costuma positivar após o sexto dia da doença (Figura 1). • Método Elisa IgG – baseado em detecção de anticorpo, este método costuma positivar a partir do nono dia de doença, na infecção primária, e já estar de- tectável desde o primeiro dia de doença na infecção secundária (Figura 1). • Método Elisa IgM e IgG – teste rápido, baseado na detecção qualitativa e di- ferencial de anticorpos IgM e IgG, permite diagnóstico ou descarte, em curto espaço de tempo. Porém, devido às diferenças nos valores de sensibilidade e de especificidade encontrados, recomenda-se a realização de exame laboratorial, utilizando os laboratórios de referência. * O período adequado para realização da sorologia dá-se a partir do sexto dia de doença. b) Detecção de vírus ou antígenos virais – isolamento viral; RT-PCR; imuno-histoquímica; NS1 • Métodos disponíveis geralmente nos laboratórios de referência estaduais e nacionais, seu uso deve, sempre, ser discutido com os integrantes das equipes de Vigilância Epidemiológica; recomenda-se a realização nos primeiros três dias da doença, podendo ser realizado até o quinto dia. • NS1 – é nova ferramenta diagnóstica e se trata de um teste qualitativo, usado na detecção da antigenemia NS1 da dengue pela técnica Elisa de captura; auxilia no diagnóstico sorológico da doença em amostras colhidas princi- palmente até o terceiro dia do início dos sintomas; o ideal é que a amostra seja colhida no primeiro dia dos sintomas, o que, muitas vezes, permitirá a liberação do resultado antes do momento da defervescência da febre; seu de- sempenho é equivalente ao do RT-PCR, porém, não permite a identificação do sorotipo; atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza kits para o uso em amostras de unidades-sentinela de monitoramento do vírus da dengue. O uso da proteína NS1 tem uma alta especificidade (82 a 100%), mas tem moderada sensibilidade (mediana 64%, intervalo de 34-72%), de acor- do com Guzman (2010). De acordo com o estudo de Chatterji (2011), a sensibilidade é mais baixa nas infecções secundárias, quando comparada

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