DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 37 ◗ ATENÇÃO! Fazer controle radiológico e/ou ultrassonográfico nos derrames cavitários para identificar o início da melhora (reabsorção) do derrame (pleural, pericárdico e/ou peritonial) e, assim, diminuir o volume oferecido pela hidratação venosa, evitando-se uma das causas de hiperhidratação. 6.5 Considerações importantes para os Grupos C e D • Oferecer O 2 em todas as situações de choque (catéter, máscara, Cpap nasal, ventilação não-invasiva, ventilação mecânica), definindo a escolha em fun- ção da tolerância e da gravidade. • Pacientes dos Grupos C e D podem apresentar edema subcutâneo genera- lizado e derrames cavitários, pela perda capilar, que não significa, a princí- pio, hiperhidratação, e que pode aumentar após hidratação satisfatória; o acompanhamento da reposição volêmica é feita pelo hematócrito, diurese e sinais vitais. • Evitar procedimentos invasivos desnecessários, toracocentese, paracentese, pericardiocentese; no tratamento do choque compensado, é aceitável catéter periférico de grande calibre, nas formas iniciais de reanimação, o acesso ve- noso deve ser obtido o mais rapidamente possível. • A via intraóssea em crianças pode ser escolha para administração de líquidos e medicamentos durante a RCP ou tratamento do choque descompensado, se o acesso vascular não for rapidamente conseguido; no contexto de parada cardíaca ou respiratória, quando não se estabelece a via aérea por intubação orotraqueal, por excessivo sangramento de vias aéreas, o uso de máscara la- ríngea pode ser uma alternativa efetiva. • Monitoração hemodinâmica minimamente invasiva, como oximetria de pul- so, é desejável, mas em pacientes graves, descompensados, de difícil manu- seio, os benefícios de monitoração invasiva como PAM, PVC, Svc02 podem suplantar os riscos. • O choque com disfunção miocárdica pode necessitar de inotrópicos; tanto na fase de extravasamento como na fase de reabsorção plasmática, lembrar que, na primeira fase, necessita reposição hídrica e, na segunda fase, há res- trição hídrica.

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