DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 29 • deve-se informar claramente ao paciente ou responsável sobre os sinais de alarme e a importância de retornar imediatamente a uma unidade de saúde, na ocorrência destes; • orientar sobre sangramentos de mucosas e manifestações hemorrágicas como petéquias, epistaxe e hemorragia conjuntival; atenção para a presença de sangue nos vômitos e nas fezes ou na urina; • orientar retorno para reavaliação clínica entre o terceiro e sexto dia da doença (fase crítica). ◗ ATENÇÃO! Para seguimento do paciente, recomenda-se a adoção do “Cartão de Identificação do Paciente com Dengue”. 6.2 Grupo B 6.2.1 Caracterização a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaléia, prostração, dor retroorbitária, exantema, mialgias, ar- tralgias) e história epidemiológica compatível. b) Ausência de sinais de alarme . c) Com sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou induzido (prova do laço +). d) Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou comorbidades: lactentes (menores de 2 anos), gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus , DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepato- patias e doenças auto-imunes. 6.2.2 Conduta 6.2.2.1 Conduta diagnóstica a) Exames específicos (sorologia/isolamento viral): obrigatório . b) Exames inespecíficos: Hemograma completo, obrigatório para todos os pacientes, devendo a cole- ta ser feita no momento do atendimento, e a liberação do resultado em até duas horas (máximo 4 horas); avaliar a hemoconcentração;

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