DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 24 • em períodos epidêmicos, solicitar o exame em todo paciente grave e grupos especiais e/ou risco social ou com dúvidas no diagnóstico, além de seguir as orientações da Vigilância Epidemiológica de cada região. b) Exames inespecíficos Hemograma completo: • Hemograma a critério médico. • A coleta deve ser feita no momento do atendimento, com liberação do resul- tado em tempo hábil (mesmo dia) para avaliação e manejo clínico adequado e precoce. Os valores de referência constam na tabela 2. • Na dengue, o leucograma é variável (a leucopenia pode indicar outra infec- ção viral e a leucocitose não afasta a doença). • Nos pacientes do Grupo A não há hemoconcentração nem queda abrupta de plaquetas. • A plaquetopenia não constitui necessariamente fator de risco para sangra- mento em pacientes com suspeita de dengue, mas a queda progressiva de plaquetas indica necessidade de um acompanhamento mais atento, pois in- dica que o doente pode se complicar, sendo considerado um sinal de alarme. A elevação das plaquetas, quando associadas à melhora clínica do paciente, apontam para a recuperação favorável. ◗ ATENÇÃO! O hemograma tem como finalidade principal avaliar o hematócrito, para identificação de hemoconcentração. Hemoconcentração indica provável alteração de permeabilidade capilar (extravasamento plasmático), associado à gravidade, além de definir a necessidade de hidratação e resposta a terapia de reposição instituída. Queda de hematócrito pode sugerir hemorragias.

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