DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 23 6 Estadiamento clínico e conduta Os dados de anamnese e exame físico serão utilizados para estadiar os ca- sos e para orientar as medidas terapêuticas cabíveis. É importante lembrar que a dengue é uma doença dinâmica e o paciente pode evoluir de um estágio a outro rapidamente. ◗ ATENÇÃO! Dengue é uma doença dinâmica, em que o paciente pode evoluir de uma fase para outra rapidamente. ◗ ATENÇÃO! Os sinais de alarme e o agravamento do quadro clínico costumam ocorrer na fase de remissão da febre (entre o 3º e 6º dia da doença). ◗ ATENÇÃO! Apesar de ser uma doença que pode evoluir gravemente, seu tratamento, quando oportuno, é relativamente simples e barato, sendo necessário acompanhamento atento das manifestações clínicas, sinais vitais e sinais de gravidade da doença. 6.1 Grupo A 6.1.1 Caracterização a) Febre por até sete dias, acompanhada de pelo menos dois sinais e sintomas inespecíficos (cefaleia, prostração, dor retro-orbitária, exantema, mialgias e artralgias), e história epidemiológica compatível; lembrar que, nos lactentes, alguma irritabilidade e choro persistente podem ser a expressão de sintomas como cefaleia e algias. b) Ausência de sinais de alarme. c) Prova do laço negativo e ausência de manifestações hemorrágicas espontâneas. d) Sem comorbidades, grupo de risco ou condições clínicas especiais. 6.1.2 Conduta 6.1.2.1 Conduta diagnóstica a) Exames específicos: Isolamento viral/sorologia – a solicitação do isolamento viral/sorologia será orientada de acordo com a situação epidemiológica: • em períodos não-epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos suspeitos;

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