DENGUE DIAGNÓSTICO E MANEJO CLÍNICO ADULTO E CRIANÇA

Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 14 3 Atendimento ao paciente com suspeita de dengue 3.1 Caso suspeito de dengue Considera-se caso suspeito de dengue todo paciente que apresente doença fe- bril aguda, com duração máxima de sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sinais ou sintomas como cefaléia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia, pros- tração ou exantema, associados ou não à presença de sangramentos ou hemorra- gias, com história epidemiológica positiva, tendo estado nos últimos 15 dias em área com transmissão de dengue ou que tenha a presença do Aedes aegyti . Também pode ser considerado caso suspeito a criança proveniente ou resi- dente em área endêmica que apresente quadro febril, sem sinais de localização da doença ou na ausência de sintomas respiratórios. Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância Epidemio- lógica, sendo imediata a notificação das formas graves da doença . 3.2 Anamnese A história clínica deve ser a mais detalhada possível e os itens a seguir devem constar em prontuário. 3.2.1 História da doença atual a) data do início dos sintomas; b) cronologia do aparecimento dos sinais e sintomas; c) caracterização da curva febril; d) pesquisa de sangramentos, relato de epistaxe, hemorragias de pele, gengivor- ragia, hemorragia conjuntival, hematêmese, melena, metrorragia etc: essas manifestações podem ser caracterizadas no exame físico; atentar para sin- tomas hemorrágicos sutis presentes na história clínica, como vômitos com raios de sangue tipo água de carne , cor muito escura tipo borra de café , e evacuações com fezes de cor escura; e) Sinais de alarme: sinais clínicos e laboratoriais que anunciam a possibilidade de o paciente com dengue evoluir para a forma grave da doença.

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