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CRM cobra da OS ISG pagamento de salários atrasados de médicos

26/05/2023

O CREMERJ realizou nessa terça-feira, 23 de maio, uma reunião com a direção da Organização Social (OS) Instituto Sócrates Guanaes (ISG), para tratar do atraso no pagamento dos salários dos médicos que atuavam no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, até fevereiro deste ano. O grupo deixou de receber até três meses de salários referentes aos serviços prestados na unidade, que foi gerida pela OS também até fevereiro, quando passou a gestão para a Fundação Estadual de Saúde.

Na oportunidade, os conselheiros e membros da Comissão de Saúde Pública da autarquia, Hélio Abreu, Walter Palis, Yuri Salles, Ricardo Farias, Ana Cristina Russo, Antônio Abílio Santa Rosa, Antônio Joaquim Werneck e Fernando Jorge dos Santos cobraram dos gestores da OS a regularização dos salários atrasados. No encontro, participaram o gerente médico da OS, Marcelo Lacerda Moraes; o diretor técnico da OS, José Guilherme Machado Gomes; e a diretora executiva do Hospital Estadual Azevedo Lima, Cláudia Soares Lopes.

O Conselho ainda ressaltou que o atraso no pagamento, sem qualquer prazo de regularização, trata-se de uma situação altamente irregular, prejudicando os colegas e com potencial de causar interrupção nos serviços prestados pela unidade de saúde, podendo ainda gerar danos à saúde da população.

A OS informou que o contrato vigente vem sendo integralmente pago pela atual gestão. Em relação aos atrasos, o ISG explicou que não possui capital para arcar com tais custos e que, para quitar a dívida com os médicos e demais profissionais de saúde, é preciso receber valores do contrato anterior que tinha com o gestor estadual, situação que, inclusive, estaria judicializada, de acordo com a OS.

“O CREMERJ manterá um canal de conversas com a OS até que todos os médicos recebam o que é seu por direito, buscando uma solução para a regularização de seus salários. O advento de novos formatos de contratação diferente da CLT não pode servir de justificativa para que contratantes deixem de reconhecer que tais valores se tratam de fato de salário de médicos e que, portanto, devem ser pagos”, destacou o conselheiro Yuri Salles.

Durante a reunião, ficou acordado o retorno da OS em uma semana, com atualização sobre possível calendário de regularização dos valores em aberto.