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Webinar do CREMERJ debate varíola dos macacos

10/08/2022

O CREMERJ, no dia 3 de agosto, realizou um webinar (seminário on-line) com médicos especialistas que debateram sobre como diagnosticar monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos. O evento foi promovido por meio da Câmara Técnica de Patologia Clínica do Conselho, com o apoio da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

As boas-vindas aos participantes foram dadas pela vice-presidente do CREMERJ, Célia Regina da Silva, e por Roberto Horta, Wilson Shcolnik e Eduardo Jorge Emery, todos integrantes da câmara técnica. Na ocasião, Célia, que também é coordenadora da Educação Médica Continuada, ressaltou a satisfação de poder contar com a colaboração de palestrantes altamente capacitados e envolvidos com o tema. “Essas informações atualizadas serão preciosas para que, no dia a dia, tenhamos a possibilidade de melhor conduzir o diagnóstico”, disse a conselheira.

Iniciando a programação científica, a primeira palestra foi ministrada pelo infectologista e professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rafael Galliez, que falou sobre os cenários epidemiológicos de monkeypox desde 1970 até o atual quadro de emergência de saúde global. “Os casos de hoje apresentam um espectro de sintomas e sinais que diferem dos descritos em surtos anteriores em países endêmicos. Além disso, um pequeno número de casos subclínicos ou mesmo assintomáticos foi descrito”, destacou ele, mostrando a necessidade de conhecer os novos comportamentos do vírus, a fim de não confundi-los com a manifestação de outras enfermidades.

Na sequência, a segunda aula contou com a participação da médica assessora em Patologia Clínica na área de Infectologia do Grupo Fleury, Carolina Lázari, que abordou a importância do diagnóstico laboratorial. “Sabemos o quanto a varíola dos macacos, nesse novo padrão de manifestação clínica com lesões mais localizadas, pode ser semelhante a outras doenças com erupções cutâneas. Trazer o diagnóstico convicto é essencial, pois há diferença nas medidas e na duração do isolamento de pacientes infectados com monkeypox, se compararmos com a varicela”, exemplificou ela.

No encerramento da atividade, os palestrantes responderam a diversas questões enviadas pelos médicos que acompanharam o seminário. A íntegra do webinar está disponível no canal do CREMERJ, no YouTube. Clique aqui para assistir.