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CREMERJ reafirma compromisso com médicos e população

11/12/2020

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Desde março, quando os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus começaram a ocorrer, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ) foi um dos defensores em prol das medidas de segurança. Sendo, inclusive, um dos que implementou, imediatamente, na instituição, o home office, o rodízio de funcionários e os atendimentos online. Tudo isto sem, em nenhum momento, suspender suas atividades – tão primordiais neste período.

De março a julho – no pico da pandemia –, foram realizadas 308 fiscalizações nas unidades de saúde do estado. Uma das preocupações era a existência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o cumprimento das regras de ouro, como o distanciamento social, e se havia condições adequadas de atendimento.

O CREMERJ foi um dos pioneiros em cobrar a exigência dos EPIs para a proteção de médicos, pacientes e demais profissionais de saúde, por meio da Resolução 304, publicada em março deste ano. Preocupado com uma possível diminuição no número de consultas médicas e os impactos disto para a saúde dos pacientes – devido à recomendação de isolamento social –, o Conselho publicou, no mesmo mês, a Resolução 305, autorizando a telemedicina no Rio de Janeiro.

Em maio, o CREMERJ inaugurou o receituário digital, permitindo que o médico, mesmo à distância, pudesse prescrever medicamentos e conceder atestados e laudos médicos, além de pedidos de exames, aos seus pacientes.

De abril até dezembro, mais de 2.300 médicos recém-formados foram inscritos no Conselho do Rio – provendo mais profissionais para atender a população.

Mesmo após a diminuição dos casos de contaminação pelo novo coronavírus, o CREMERJ continuou se posicionando em defesa da manutenção das medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias, sendo as principais o distanciamento social, o uso de máscara e a higienização constante das mãos, por meio do álcool em gel e de água e sabão.

O CREMERJ também travou lutas judiciais, em busca do pagamento dos salários atrasados de vários médicos, que, mesmo sem receber, continuavam se expondo na linha de frente.

E logo que o aumento dos casos foi percebido, por intermédio de denúncias de colegas de várias unidades de saúde, a Comissão de Saúde Pública do CREMERJ prontamente assinou, em 30 de novembro, uma nota técnica, pedindo providências imediatas a fim de tentar conter o avanço. Na carta, ressalta-se a necessidade de leitos, recursos humanos, EPIs e campanhas de conscientização da sociedade.

O CREMERJ esclarece que todas as medidas foram tomadas pensando na população fluminense e carioca, nos médicos do Rio de Janeiro e em todos os profissionais de saúde ou de outras áreas que acabam se expondo diretamente ao vírus. Mesmo com todas as medidas, o Conselho vive o luto de ter perdido até esta sexta-feira, 11 de dezembro, mais de 23 mil conterrâneos, estando entre eles 69 médicos e um funcionário para a Covid-19.

No CREMERJ, o trabalho não parou em nenhum momento. Dentro do que se compete em defesa da medicina no estado, medidas foram e continuam sendo tomadas em prol do combate do novo coronavírus. O tempo investido foi em trabalho, em debates científicos, seguindo o que foi prometido desde o início da gestão, o apartidarismo e, principalmente, a segurança dos médicos e da população e a garantia de uma medicina de qualidade no Rio de Janeiro.

 

Walter Palis Ventura

Presidente do CREMERJ