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DPERJ e CREMERJ encontram irregularidades na Baixada

13/04/2018

O CREMERJ e a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPERJ) fiscalizaram 26 unidades de saúde da Baixada Fluminense para pontuar os problemas que comprometem a assistência da população. O levantamento resultou em uma série de recomendações que serão encaminhadas para a Secretaria de Estado de Saúde (SES) e para as prefeituras que administram as unidades. Foram vistoriados hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), postos de saúde, policlínicas e prontos-socorros de 12 municípios.

De 26 unidades vistoriadas, sete se encontravam desativadas e 19 não estavam de acordo com as condições de atendimento determinadas pelas resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM). Se os itens pontuados nas recomendações, a fim de restabelecer e qualificar o atendimento, não forem cumpridos, uma ação civil pública pode ser iniciada contra seus gestores.

Dentre as irregularidades encontradas nas fiscalizações, foi constatada a grave falta de medicamentos; equipes desfalcadas, sem plantonistas e médicos especialistas; dificuldade para transferência de pacientes; inúmeros equipamentos sem manutenção; ausência de protocolo de atendimento ao AVC; déficit de equipamentos essenciais para o funcionamento das unidades; acúmulo de lixo infectante; bombas infusoras e ventiladores mecânicos; demora na realização dos exames laboratoriais; inexistência de internet e telefone; extrema dificuldade de terapia intensiva (adulto e pediátrica) e para realização de tomografia computadorizada, hemodiálise e angioplastia; entre outros problemas.

Para o presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, são necessárias medidas mais rígidas por parte das autoridades para normalizar a situação da saúde na Baixada.

“Entramos com as recomendações junto à Defensoria para tentar corrigir os erros que os gestores das unidades fingem resolver. É inaceitável tantos municípios da Baixada nessas condições. Os pacientes precisam buscar atendimento em outras cidades, um verdadeiro absurdo”, frisou. 

Segue a lista das unidades encontradas com irregularidades: Mista de Fragoso; UPA 24Horas de Magé; Hospital Municipal de Magé; Pronto Socorro Benito Cozzolino Butantã; Unidade Pré-Hospitalar Bueno Lopes; Unidade Pré-Hospitalar Silvio José Cristiano; UPA 24 Horas Mesquita; Hospital Municipal Juscelino Kubitscheck; Posto Médico Sanitário de Eden; PAM Dr. Abdon Gonçalves; UPA Queimados; UPA 24 Horas Duque de Caxias; Hospital Municipal São Francisco Xavier; Hospital Municipal de Piabetá; Policlínica Itália Franco; Hospital Municipal Dr. Adalberto da Graça; Hospital Municipal 21 de Julho; Hospital Municipal José Rebello; e UPA 24Horas Caxias II (Vila Sarapuí).

Já as unidades encontradas sem funcionamento foram: UPA 24Horas Seropédica; UPA 24h Jardim Íris; o setor de emergência da Unidade Mista Dr. Moacyr de Almeida Carvalho; Posto Chatuba; Hospital Municipal Engenheiro Leonel de Moura Brizola; UPA 24 Horas Nilópolis; e Unidade Mista Dr. Mário Bento.