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Souza Aguiar recebe o Café com a Cocem

06/02/2018

A alta demanda do Hospital Municipal Souza Aguiar e o déficit de leitos de CTI, recursos humanos e equipamentos foram os assuntos discutidos durante o Café com a Cocem, realizado na unidade nesta terça-feira, 6.

Na reunião, estavam presentes o coordenador da Cocem do CRM, Serafim Borges, e as conselheiras Erika Monteiro Reis e Márcia Rosa de Araújo; além dos membros da Comissão de Ética Médica do Souza Aguiar, Luiz Eduardo Savelli, Almir Luiz Antunes Júnior, Luís Fernando Bastos e José Massoud Salame.

Serafim Borges citou a importância da presença dos representantes das comissões de ética nas reuniões mensais que ocorrem no CREMERJ. A participação é uma maneira de manter a unidade da classe e debater questões de interesse dos médicos das esferas municipal, estadual, federal e das redes privadas.

Segundo Luiz Eduardo Savelli, no fim de 2016, a Comissão de Ética do Souza Aguiar foi acionada devido ao descontentamento dos médicos com as frequentes falta de materiais. “Eu já completei o tempo de serviço, mas acelerei minha aposentadoria devido ao grande desgaste que enfrentamos. Faltam anestesistas, leitos de CTI estão sendo fechados e, muitas vezes, não temos material para cirurgias, nem mesmo bolsas de sangue para os pacientes”, desabafou Savelli.

O chefe do Serviço de Anestesia do hospital, Luís Fernando Bastos, acrescentou outros problemas. “O Sistema de Regulação é fechado e engessou o sistema de saúde como um todo. A população é muito carente, e nossa demanda é imensa”, falou.

Na opinião dos membros da Comissão de Ética do Souza Aguiar, a má gestão da saúde é um grande entrave. “A organização é difícil e as transferências, burocratizadas. Há demora para dar uma solução ao paciente, que não tem uma reabilitação digna na maioria dos casos”, apontou Almir Luiz Antunes Júnior.

Outros pontos importantes destacados na reunião foram o crescimento da população e a queda do número de leitos hospitalares. “Uma boa saída seria a Clínica da Família, só que a falência já as atingiu também. Falta planejamento. O CREMERJ tem diversas ações na Justiça, não paramos de lutar por melhorias”, disse Serafim Borges.

A conselheira Erika Monteiro Reis concluiu o encontro reforçando a intenção de aproximar as comissões e o CRM. “Hoje, o Conselho tem o Ministério Público e a Defensoria Pública ao seu lado.Eles vão até nós para ajudar e juntar forças. O que precisamos é de troca de informações e união”, encerrou.