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Clínicas da Família do Rio podem ficar sem exames de imagem

25/01/2018

O CREMERJ recebeu nesta quinta-feira, 25, representantes de empresas que prestam serviço de ultrassonografia para as Clínicas da Família e estão sem receber o pagamento. Com média de nove meses de atrasos nos repasses, eles temem não ter mais condições de manter o atendimento.

Segundo os gestores, as firmas são contratadas pelas Organizações Sociais (OSs) que administram as unidades. Mas as OSs alegam que também não estão recebendo o pagamento da prefeitura e, por isso, não conseguem quitar os meses pendentes. Só uma delas faz cerca de oito mil exames de ultrassonografia por mês.

O impasse é mais uma consequência da redução dos investimentos na atenção primária feito pela atual Prefeitura do Rio. O presidente do CREMERJ, Nelson Nahon, informou que vai convocar o secretário municipal de Saúde, Marco Antônio de Mattos, e a Defensoria Pública do Estado do Rio (DPE-RJ) para uma reunião, com o objetivo de achar uma solução para o problema.

“Estamos assistindo ao desmonte gradual da atenção primária no Rio, que é uma referência nacional. Isso é inadmissível, principalmente neste momento de crise de toda a rede hospitalar do estado, cada vez mais sem condições de atender toda a população”, adiantou Nahon.

Também participaram da reunião os diretores Gil Simões e Serafim Borges.