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Comissão de Saúde Pública discute superlotação no IFF

25/05/2016

A Comissão de Saúde Pública do CREMERJ recebeu nessa segunda-feira, 23, o vice-diretor de Atenção à Saúde do Instituto Fernandes Figueira (IFF), Carlos Eduardo da Silva Figueiredo, para discutir a superlotação nas enfermarias de maternidade e neonatologia da unidade. Referência no atendimento de alto risco em gestantes e recém-nascidos, o IFF corre o risco de suspender temporariamente novas internações e consultas devido ao grande fluxo de atendimentos. 
 
Carlos Eduardo explicou que o instituto tem foco no atendimento à gestação com risco fetal, atenção à prematuridade, recém-nascidos malformados e crianças com doenças crônicas metabólicas. No entanto, o hospital tem recebido um grande número de pacientes com enfermidades mais simples que não conseguem assistência em outras unidades. Os doentes chegam encaminhados pela Central de Regulação e também espontaneamente. 

“Não negamos atendimento a ninguém, mas não podemos mais funcionar acima da nossa capacidade. O que queremos é que os pacientes com enfermidades mais simples não sejam encaminhados para o IFF, pois nossos leitos estão ocupados por crianças de complexidades graves, que demandam um grande tempo de internação. Hoje, a nossa média de permanência na UTI neonatal é de três meses”, explicou o gestor.  

Os membros da Saúde Pública Nelson Nahon e Erika Reis ressaltaram a importância do instituto na área de pesquisa e no atendimento específico, a nível nacional, de doenças que somente são tratadas na unidade. Eles informaram que o CREMERJ convocará a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), a Central de Regulação do Município e o corpo clínico do instituto para uma reunião, com o objetivo de tentar pactuar o fluxo de pacientes encaminhados para o IFF. A intenção é que o encontro aconteça nos próximos dias. 

“O IFF é um hospital que oferece um serviço muito importante e diferenciado para a população do Rio de Janeiro. Não podemos deixar que as atividades sejam suspensas nem prejudicadas por conta da crise que a saúde passa em nosso Estado. A proposta é que a direção do instituto e o corpo clínico relatem as dificuldades para, junto com o CREMERJ, buscarmos uma solução com o Estado e o município. Nós, do CREMERJ, vamos auxiliar no que for preciso para que o hospital continue a oferecer um atendimento de excelência”, declarou Nahon.