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Médicos do HGJ farão paralisação e protesto na próxima semana

11/04/2016

Reunidos em assembleia nessa quinta-feira, 7, médicos do Hospital Geral de Japuíba (HGJ), em Angra dos Reis, decidiram paralisar parte dos serviços por 24 horas e promover uma panfletagem. Os atos acontecerão no próximo dia 14, quinta-feira. O objetivo é chamar a atenção para os problemas da unidade e também para a crise da saúde pública do município. 

O encontro, que aconteceu no auditório da unidade, reuniu cerca de 70 profissionais do HGJ e também representantes da população, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ). Foi debatida a situação do hospital, os problemas da Saúde de Angra e a possibilidade do grupo entrar na Justiça contra a prefeitura, por conta do corte de cerca de 40% do valor total dos salários dos médicos. 

A paralisação das atividades atingirá apenas o ambulatório do HGJ. Emergência e urgência funcionarão normalmente. Já a panfletagem acontecerá a partir das 15h30, em frente à prefeitura. Uma nova assembleia acontecerá após o ato, na sede da seccional do CREMERJ, com a seguinte pauta: avaliação do movimento e perspectiva de uma nova paralisação. 

Depois do fechamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Angra dos Reis, o Hospital Geral de Japuíba (HGJ) enfrenta problemas de superlotação e déficit de profissionais. Além disso, a falta de recursos financeiros tem refletido na realização de serviços essenciais, como cirurgia vascular, que precisaram ser suspensos. 

“A prefeitura abriu licitação para contratação de uma Organização Social (OS) para administrar o Hospital Geral de Japuíba, algo muito preocupante, pois a experiência com essas empresas nas unidades do Estado e do município do Rio tem se mostrado ineficiente. Além disso, várias dessas OS’s estão com processos junto ao Ministério Público”, disse o vice-presidente do CREMERJ, Nelson Nahon.